Planejamento terceira série do curso médio

Dia: 25-10-2015

Produção dos trabalhos para o projeto cultural - Diversidade Cultural - Africanidade e cultura indígena.

Recordando...

Crase: Emprego e Casos

A crase é uma palavra com origem grega que denota "fusão". O sinal indicador deste fenômeno gramático é o acento grave. A crase ocorre quando a preposição "a" funde-se com:

1. O artigo feminino "a" ou "as"

Ex.: Somos contrários (a+a) à guerra.

2) Os pronomes relativos "a qual" e "as quais".

Ex.: Esta é a pesquisa (a+a qual) à qual me dedico.

3) Os pronomes demonstrativos “a”, "aquele"(s), "aquela"(s), "aquilo", "aqueloutro"(s) e "aqueloutra"(s).

Ex.: Referiu-se (a+aqueles) àqueles carros de luxo. É uma ideia igual (a+a) à que eu tive.

A crase está diretamente relacionada à regência de verbos e nomes.

Ex.: a) Enganei a população brasileira. (Não tem crase, pois o verbo “enganar” não pede a preposição “a”. Quem engana, “engana alguém” e não “a alguém”. O “a” em questão se refere ao artigo que precede o substantivo feminino “população”.)

b) Agradei (a + a) à população brasileira. (Aqui há crase, pois o verbo “agradar” é transitivo indireto e exige a preposição “a”, que se contrai com o artigo “a” do substantivo feminino “população”)

c) Saiu do campo em direção a cidade. (Observe que não é só o verbo que pede preposição “a”. Nomes também pedem. Neste exemplo, o substantivo "direção" exige a preposição “a” (em direção a...). Por outro lado, o substantivo feminino “cidade” vem precedido pelo artigo “a”, acontecendo a contração.)

Macete para saber se há crase:

1) Trocar o termo feminino após a preposição [a] por uma palavra masculina. Se aparecer a combinação “ao”, então haverá crase.

Ex.: Somos contrários à guerra. - Somos contrários ao terror.

       São propostas relevantes à sociedade. - São propostas relevantes ao povo.

     Farei daqui a uma hora. - Farei daqui a um minuto. (não há crase)

2. Antes dos relativos qual e quais, quando o "à" ou "às" puderem ser substituídos por “ao” ou “aos”, após trocar o nome feminino por um masculino.

Ex.: Essa é a pesquisa à qual me dedico. (dedico-me a + a pesquisa) - Esse é o assunto ao qual me dedico.

      Citou as obras às quais se dedica. (dedica-se a + as obras) - Citou os trabalhos aos quais se dedica.

      Esta é a casa sobre a qual falei; (falei sobre + a casa) - Este é o carro sobre o qual falei.

3. Com os demonstrativos “aquele(s)”,“aquela(s)”. A dica é trocar “aquele(s)” / “aquela(s)” por “este(s)” / “esta(s)”:

Ex.: Dei tudo àquela mulher. - Dei tudo a esta mulher.

    A notícia não se relaciona àqueles crimes. - A notícia não se relaciona a estes crimes. Comprarei aquele monumento. - Comprarei este monumento. (Aqui não há crase. Não aparece o “a”)

4. Com o demonstrativo “aquilo”, a dica é trocar “aquilo” por “isto”, “esta” ou “estes”. Se antes aparecer a preposição “a”, ocorre crase.

     Exemplo: Eu me refiro àquilo que fizestes. - Eu me refiro a isto que fizestes.

5. Com o pronome demonstrativo a(s) pode ser permutado por aquela(s). Pode-se também usar qualquer um dos métodos indicados acima para verificar se ocorre crase.

Ex.: Era uma semelhante à (a + a) que tínhamos em casa. - Era uma semelhante a esta que tínhamos em casa.

     Era uma semelhante àquela (a + aquela) que tínhamos em casa. - Era um semelhante ao que tínhamos em casa.

    Saiba quando se deve usar a crase diante de nomes de lugar

Vou a ou à Brasília? Vou a ou à Bahia? O certo é: “Vou a Brasília” e “Vou à Bahia”. Por que só ocorre crase no segundo caso? Quando vamos, sempre vamos a algum lugar. O verbo IR pede a preposição “a”. O problema é que o nome do lugar aonde vamos às vezes vem antecedido de artigo definido “a”, às vezes não. Enquanto Brasília não admite artigo definido, a Bahia é antecedida do artigo definido “a”. Isso significa que você “VAI À BAHIA” (=preposição “a” do verbo IR + artigo definido “a” que antecede a Bahia) e que você “VAI A BRASÍLIA” (=sem crase, porque só há a preposição “a” do verbo IR).

Se você quer saber com mais rapidez se deve IR À ou A algum lugar (com ou sem o acento da crase), use o seguinte “macete”:

Se você volta “da”, crase no “a”; se você volta “de”, crase para quê?

Exemplos: “Você volta da Bahia” > “Você vai à Bahia.”

                 “Você volta de Brasília” > “Você vai a Brasília.”

                 “Vou à China.” (=volto da China)

                 “Vou a Israel.” (=volto de Israel)

                 “Vou à Paraíba.” (=volto da Paraíba)

                 “Vou a Goiás.” (=volto de Goiás)

É importante lembrar que este “macete” não se aplica a todos os casos de crase. Na verdade, ele resolve o problema das “viagens”: IR à ou a, DIRIGIR-SE à ou a, VIAJAR à ou a, CHEGAR à ou a …

Atenção! Observe que palavras em sentido genérico, ainda que femininas, não admitem artigo definido.

Exemplos: Não vai a festas. (Não vai em nenhuma festa). Observe que a palavra festa está no plural.

Um dia dedicado a mulheres. (Todas as mulheres). Observe que a palavra mulher está no plural.

Sujeito a multas. (Todas as multas). Observe que a palavra multa está no plural.

Ocorre crase em locuções adverbiais, prepositivas ou conjuntivas de base feminina. 

Locuções Adverbiais: à francesa, à baiana, à milanesa, à beça, à beira-mar, à beira-rio, à bruta, à deriva, à direita, à esquerda, à disparada, à disposição, à escuta, à espada, à exaustão, à fantasia, à flor da pele, à livre escolha, à luz, à mão, à mão armada, à meia-noite, à mesma hora, à mesa, à mingua, à morte, à mostra, à noite, à noitinha, à paisana, à parte, à porta, à prestação, à primeira vista, à prova, à queima-roupa, à ré, à rédea curta, à risca, à vista, às avessas, às cambalhotas, às carreiras, às cegas, às dezenas/centenas, às claras, às escondidas, às favas, às mil maravilhas, às moscas, à solta, à sombra, às pressas, às tantas, às vezes, à tarde, à toa, à unha, à venda, à vontade, àquela hora, àquela época, à chegada.

Locuções Prepositivas: à custa de, às vésperas de, às margens de, à espera de, à altura de, à feição de, à beira de, à espreita de, à semelhança de, à busca de, à procura de, à frente de, à base de, à mercê de, à moda de, à revelia de, à maneira de, à caça de, à vista de, à escolha de, à exceção de, à imitação de, à margem de, à prova de, às portas de.

Locuções Conjuntivas: à proporção que, à medida que.

Exercícios

1. Leia atentamente o poema em evidência, e a seguir atente-se paras as questões referentes ao mesmo:

Quando saio às ruas Sinto o que é solidão

Se paro à sombra de uma velha árvore

Fico a pensar se ainda me resta alguma ilusão.

                                                      Marina Ferreira

Em algumas expressões há o acento indicador da crase, em outras não.

De acordo com os seus conhecimentos no que se refere a este fato linguístico, justifique as ocorrências.

2. (ITA – SP) Dadas as afirmações:

1- Tudo correu as mil maravilhas.

2 – Caminhamos rente a parede.

3 – Ele jamais foi a festas.

Verificamos que o uso do acento indicador da crase no “a” é obrigatório:

a) apenas na sentença nº 1

b) apenas na sentença nº 2

c) apenas nas sentenças nºs 1 e 2

d) em todas as sentenças

3. Preencha as lacunas empregando os termos que melhor se adequarem, levando em consideração a norma padrão da linguagem:

a – Estou ------- procura de alguns amigos de infância que não vejo há anos.

b – Voltei----------colégio depois de ter passado por tantas privações.

c - Gostei muito do frango --------milanesa que degustamos hoje no almoço.

d – Quando vamos --------fazenda, adoro andar -------cavalo e -------pé. Essa atividade é uma ótima alternativa para aliviar ---------tensões.

e – Os sapatos ---------moda Luís XV fizeram parte do passado de muitas mulheres.

 

4. Ao adentrar em uma empresa, Paulo deparou-se com um cartaz, no qual havia os seguintes dizeres:

Proibido à entrada de funcionários por este local

Dirija-se a direita e seja bem vindo!

À Direção

Tomando como ponto de partida os pressupostos teóricos relacionados à gramática, analise-os no intuito de detectar possíveis “desvios” quanto ao discurso apresentado. No caso de alguma ocorrência positiva, procure justificá-la.

5. Os enunciados linguísticos a seguir são semelhantes quanto à forma. Entretanto, apresentam algumas divergências no que se refere à noção de significância. Reportando-nos a algumas regras relacionadas ao uso da crase, analise-os, explicitando tal diferença.

a – Adoro apreciar a noite. Adoro apreciar à noite.

b – O garoto pintou a máquina. O garoto pintou à máquina.

c – Saiu a francesa. Saiu à francesa.

d – Colocamos a mesa. Colocamos à mesa. 


Dia: 19-10-2015

Entrevista a uma reserva indígena - complementando o trabalho para exposição do projeto pedagógico da escola.


Dia: 13-10-2015

Produção dos trabalhos para o projeto cultural - Diversidade Cultural - Africanidade e cultura indígena. 

Tese e argumento em um texto dissertativo

Estrutura do texto dissertativo (Introdução - desenvolvimento e conclusão)

Tese e argumento

Trabalhando o texto abaixo

Álcool X Diversão

     O alcoolismo é, sem dúvida, um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil, e as medidas do governo para controlar o excesso na bebedeira sempre foram alvo de muitas discussões. Neste momento, diante dos interesses econômicos de empresas ligadas ao patrocínio da Copa do Mundo da FIFA em 2014 no Brasil, fala-se em liberar o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol durante os jogos, uma questão descabida e um desrespeito à saúde dos cidadãos.

     Todos os estudos dos órgãos ligados à segurança pública que foram feitos nos arredores das arenas de futebol, após a proibição da comercialização e consumo de álcool, apontam uma redução considerável da violência entre as torcidas. Por isso, não há nenhum motivo plausível que corrobore com a suspensão dessa medida proibitiva, considerada um avanço no sentido de preservar a segurança dos torcedores, bem como das famílias que frequentam os estádios.

     É consenso que os eventos esportivos a serem realizados aqui no Brasil nessa década são altamente lucrativos e conferem ao país uma visibilidade sempre desejada no cenário internacional. Porém, a legislação brasileira não deve estar ao dispor de interesses capitalistas de empresas parceiras da FIFA ou de qualquer outra instituição, sobretudo quando se trata da saúde e da segurança tanto dos filhos de sua soberania quanto dos visitantes de todo o mundo.

     Em suma, o governo brasileiro deve manter-se firme na decisão de proibir tanto a venda como o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol, independente das circunstâncias, a fim de proteger as pessoas e também reafirmar todas as outras medidas legais para controlar o alcoolismo. A nós outros, cabe a consciência de que a embriaguez é plenamente desnecessária à diversão.

  1. Qual é a tese (o ponto de vista) do autor do texto?
  1. Cite um argumento usado para defender o ponto de vista.

 

  1. (...) Por isso, não há nenhum motivo plausível que corrobore com a suspensão dessa medida proibitiva (...) (2º parágrafo). Considerando o contexto, as palavras destacadas podem ser substituídas por:  a) agradável e confirme   b) adequado e reafirme   c) aceitável e aproxime   d) razoável e confirme
  1. Na conclusão de um texto dissertativo-argumentativo, o autor além de retomar, reafirmar o que foi dito, pode propor uma solução. Na conclusão deste texto, qual é postura do autor?

 

 

Dia: 12-10-2015

Feriado.


 

Dia: 06-10-2015

Não houve aula (problema de saúde com o professor)


 

Dia: 05-10-2015

Produção dos trabalhos para o projeto cultural - Diversidade Cultural - Africanidade e cultura indígena.


Dia: 29-09-2015

Recuperação.


 

Dia: 28-09-2015

Segunda chamada da prova e recuperação.


 

Dia 22-09-2015

Saerjinho do terceiro bimestre.


 

Dia 21-09-2015

Prova do terceiro bimestre.


 

Dia 15-09-2015

Correção de trabalhos sobre lendas indígenas e pronomes relativos.


 

Dia 14-09-2015

Trabalho sobre provérbios.


 

Dia: 08-09-2015

Passeio à Bienal do Livro.


 

Dia: 01-09-2015

Lendas e provérbios africanos e indígenas: dinâmica em sala de aula valendo 1 ponto na participação: Fiz um sorteio de provérbios para cada aluno em sala. Cada um leu e analisou, dando a sua definição sobre o provérbio lido. A turma deve comentar sobre a definição dada e dizer se valeu ou não.


 

Dia: 31-08-2015

 

Apresentação do seminário sobre o Modernismo - Complementando o assunto do segundo bimestre.


 

Dia: 25-08-2015

A maneira de ser do indígena

   Agora vamos conhecer um pouco do universo indígena, de sua cultura.

  Os rituais, os cânticos, as cerimônias festivas, a arte da pintura, enfeites e vestimentas (cada qual própria para um momento), as pinturas corporais, pinturas em utensílios domésticos, a ritualística utilização das cores, tudo isso e tantas outras atividades são as bases da maneira de ser do indígena e de sua literatura, assim como vimos na africana. Tradicionalmente, a literatura indígena frui sua cultura nas manifestações literárias da oralidade, onde a contação de histórias é também um forte pilar, para o compartilhamento de saberes e valores às novas gerações. É nesse momento em que a palavra habitada de valores, assume seu poder maior, pois como canal de comunicação, exerce sua plena função de transmitir aos demais todo o imaginário individual ou coletivo, referente a cada povo.

   O fato de vários indígenas estarem escrevendo e publicando livros hoje, mostra o quanto caminham por diversas formas possíveis para sua autonomia política, econômica e cultural. Os indígenas não estão parados no tempo, estão evoluindo e buscando à sua maneira formas de permanecerem existentes sem serem obrigados a dispensar toda uma tradição cultural milenar.

Adaptado de: “A Literatura Indígena e o respeito à pluralidade cultural brasileira”.

 

 

Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/artigos/3585037

 

 Daniel

Um exemplo dessa situação de autores índios é Daniel Munduruku. Nascido na Aldeia Maracanã, no Pará, o índio e escritor Daniel Munduruku se dedica a escrever livros para jovens e crianças que transmitam, sem estereótipos, a verdadeira realidade do índio brasileiro. Inspirado em sua própria história de vida, em pesquisas sobre outros povos e, principalmente, nas perguntas que ouvia das crianças quando era professor e contador de histórias, Daniel passou a colocar valores indígenas no papel. “Trata-se de um instrumento de memória e afirmação da identidade”.

 

Disponível em: https://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/daniel-munduruku-indiobrasileiro-livro-505768.shtml

 

Vamos conhecer um texto escrito por Daniel Munduruku?

 

 

ACERTANDO AS PALAVRAS

   As palavras sempre trazem um significado escondido dentro delas. Às vezes, é um sentido positivo, outras, negativo.

   (...) A palavra é capaz de construir ou destruir, levantar ou derrubar, alegrar ou entristecer, abençoar ou amaldiçoar. Ela é um instrumento poderoso e foi usada muitas vezes para convencer pessoas de idéias que elas nem sempre acreditavam.

   Na tradição religiosa cristã está escrito que “a Palavra se fez carne, para habitar em nós”.

   Entre alguns povos indígenas, como os Guarani, diz-se que nenhuma palavra deve sair de nossa boca se não for para edificar, se não for para dizer a verdade. Para alguns índios, a palavra é como um pássaro que quando é libertado ninguém mais consegue prender. Por isso é preciso tomar cuidado quando formos libertá-lo...

   Para início de conversa, é muito importante determinarmos algumas diferenças que existem quando chamamos alguém de “índio!”. Não é muito adequado o uso desse termo, pois ele generaliza demais, não apresentando todas as diferenças eu existem entre os grupos indígenas brasileiros.

   Historicamente, os habitantes de nossa terra foram denominados “índios” quando os europeus chegaram para conquistá-la. Eles “achavam que tinham encontrado as Índias”, para onde tinham saído atrás de alguns produtos que eram muito consumidos em Portugal e que geravam grandes disputas no comércio local. Motivados certamente por isso, eles passaram a chamar esses habitantes nativos assim. A palavra “índio” foi avançando na história e acabou chegando até nossos dias, muitas vezes para lembrar o exotismo dos ovos e, com isso, determinar a inferioridade do índio em relação ao branco. Eis aí um exemplo de ode a palavra refletiu um modo de pensar.

   Poderíamos avançar ainda um pouco mais e mudarmos esse historia, chamando esses povos pelos nomes com os quais são mais conhecidos: os Ma Kuxi, os Yanomami...

   Mas em sempre o nome mais conhecido de um povo corresponde à sua autodenominação. Em muitos casos, esses nomes foram dados por outros povos indígenas, por missionários, colonizadores e outros “brancos”, que desconheciam a língua desses povos. Mesmo assim, ao usar esses nomes seremos mais fiéis à história dos povos que já estavam aqui antes mesmo de esta terra ser chamada Brasil.

   Você sabia que “povo”, “nação” ou “etnia” são palavras mais adequadas do que “tribo”? Isso porque elas expressam melhor a diversidade étnica, cultural, social e linguística dos nativos brasileiros.

Fonte: MUNDURUKU, Daniel. Coisas de índio. São Paulo: Callis, 2006, p.12-13.

1. Para o autor, a palavra “índio”, nos dias de hoje, geralmente tem um valor pejorativo, que desvaloriza o índio. Como a expressão “programa de índio” pode comprovar isto? ______________________________________________

2. Por que a palavra “tribo” não é tão adequada quanto “povo”, “nação” ou “etnia” quando se fala dos indígenas? _______________________________

3. Em sua opinião, é preferível chamar um povo indígena pelo nome dado por outros povos indígenas do que pelo nome dado pelos colonizadores e missionários brancos? Isto realmente expressa melhor a história dos povos indígenas? Por quê? ___________________________________________

4. O título do texto “Acertando as palavras” explica em que situação a palavra índio surgiu e foi empregada para se referir aos povos indígenas. Releia o segundo parágrafo e dê exemplos de:

a) Um apelido que pode magoar a pessoa. ___________________________

b) Palavras para alegrar e outras para entristecer. _____________________

c) Palavras para abençoar. _______________________________________

d) Palavras que possam deixar a pessoa mais animada para enfrentar um problema. _________________________________________


Dia: 24-08-2015

Terminando o trabalho do dia 18 sobre os pronomes relativos e a coesão textual.

A maneira de ser do africano.

Nesta aula, conheceremos um pouco sobre a maneira de ser, viver e pensar dos povos africanos. Conheceremos o que é importante e tem bastante valor: natureza, ancestrais, o sagrado, por exemplo. Vamos, então, iniciar nossa aula conhecendo o sistema pessoal de idéias: a cosmovisão.

Você já ouviu falar em COSMOVISÃO?

A palavra cosmovisão significa ter um sistema pessoal de ideias e sentimentos acerca do universo e do mundo e de como deve agir para transformá-lo. Tanto na cultura africana, como veremos na indígena, a concepção de mundo é uma concepção de relação de forças naturais, sobrenaturais, humanas e cósmicas.

Forças naturais: a importância da Natureza

As árvores, as pedras, as montanhas, os astros e planetas, exercem influência sobre a Terra e a vida dos humanos, e vice-versa. Enquanto os europeus queriam dominar as coisas indiscriminadamente, os africanos (e indígenas) davam importância a elas, pois tinham consciência de que elas faziam parte de um ecossistema necessário à sua própria sobrevivência. As preces e orações feitas a uma árvore, antes de ela ser derrubada, era uma atitude simbólica de respeito à existência daquela árvore, e não a manifestação de uma crença de que ela tinha um espírito como dos humanos.

A força do BAOBÁ – ÁRVORE SAGRADA

A árvore é um dos símbolos fundamentais das culturas africanas tradicionais. Os velhos baobás africanos de troncos enormes suscitam a impressão de serem testemunhas dos tempos imemoriais. Os mitos e o pensamento mágico-religioso yorubá têm na simbologia da árvore um de seus temas recorrentes. Na sua cosmogonia (criação do mundo), a árvore surge como o princípio da conexão entre o mundo sobrenatural e o mundo material.

 

 Baoba

https://www.geledes.org.br/geledes/gelede/170-o-que-e-gelede/10322-baoba-arvore-simbolofundamental-das-culturas-africanas-tradicionais

 

Forças humanas: Griots - a sabedoria dos ancestrais

Na tradição africana, são os griots, não os livros, que transmitem a história de um povo ao longo dos tempos, eles são os guardiões da memória. Originado da expressão francesa, o termo griot, na cultura africana, significa contador de histórias, função designada ao ancião de uma tribo, conhecido por sua sabedoria e transmissão de conhecimento; figura presente na África tribal que percorre a savana para transmitir, oralmente, ao povo fatos de sua história; é o agente responsável pela manutenção da tradição oral dos povos africanos, cantada, dançada e contada através dos mitos, das lendas, das cantigas, das danças e das canções épicas; é aquele que mantém a continuidade da tradição oral, a fonte de saberes e ensinamentos e que possibilita a integração de homens e mulheres, adultos e crianças no espaço e no tempo e nas tradições; é o poeta, o mestre, o estudioso, o músico, o dançarino, o conselheiro, o preservador da palavra.

Griots

A seguir, você entrará em contato com alguns textos da cosmovisão africana.

Leia o fragmento abaixo do escritor africano Amadou Hampâte Ba:

“O saber é uma luz que existe no homem. É a herança de tudo aquilo que nossos ancestrais puderam conhecer e que se encontra latente em tudo que nos transmitiram, assim como o baobá já existe em potencial em sua semente.”

  1. A que tipo de saber refere-se Amadou Hampâteu Ba qundo em seu pensamento? _______________________________________________    
  2. Você pôde ver a importância que os ancestrais e os velhos possuem para o povo africano. O mesmo ocorre nos povos indígenas em que a figura do velho é altamente respeitada. Enquanto isso, para a sociedade brasileira como um todo, leis de proteção ao idoso precisaram ser feitas, uma vez que a sociedade, por si só, não foi capaz de desenvolver uma cultura de valorização do idoso. Você acha que a valorização das culturas africanas e indígenas poderia influenciar positivamente nesta questão? Comente. _____________________________________________________
  3. Leia o pequeno trecho retirado do poema “Aqui, na areia”, de Alda do Espírito Santo, poeta africana de São Tomé: 

 

        Griots

 

       (...) Eu queria ver à volta de mim,

       (...) uma legião de cabecinhas pequenas,

       à roda de mim,

       num voo magistral em torno do mundo

      desenhando na areia

      a senda de todos os destinos

      pintando na grande tela da vida

      uma história bela.

 

3. Qual relação pode ser feita entre o texto da poeta Alda do Espírito Santo e o conteúdo desta aula? Diga em que parte do texto da poetisa você pode enxergar elementos estudados por você. _____________________________________________________

4. Em que parte da poesia se vê que as histórias orais representam uma tradição que buscavam transmitir princípios e valores da vida africana de geração para geração? ______________________________________________________

5. Leia o trecho do sociólogo Gilberto Freire: “Todo brasileiro, mesmo alvo de cabelo louro, traz na alma, quando não na alma e no corpo (...) a sombra ou pelo menos a pinta do indígena e do negro.” Gilberto Freire afirma que todo brasileiro traz uma herança indígena ou africana, ainda que não genética. Explique tal afirmativa. ____________


 

Dia: 18-08-2015

Exercícios valendo ponto

Podem ser pronomes relativos: que, quem, qual (flexões), cujo, onde, quando e quanto.

1 – Complete as lacunas com o pronome relativo adequado precedido ou não de preposição:

 

a) Trouxe os documentos…

________ eles pediram.
________ eles precisam.
________ eles se referiram.
________ eles precisam ler.
________ eles se esqueceram de assinar.

 

b) Estas são as ideias…
________ foram apresentadas na reunião.
________ a diretoria acredita.
________ a diretoria discorda.
________ a diretoria concorda.
________ a diretoria fez referência.

 

c) Estas são as pessoas…
________ compareceram à reunião.
________ o chefe mais respeita.

________ o chefe entregou o novo projeto.
________ o chefe mais gosta.
________ o chefe mais confia.

 

d) Este é o relatório…
________ autor foi promovido.
________ autoras eu não conhecia.
________ autores fiz vários elogios.
________ autora ele está apaixonado.
________ autor ele sempre gostou muito.

 

e) É linda a cidade…
________ nós vivemos.
________ ela nasceu.
________ eles irão nas férias.
________ eles levaram seus filhos.
________ elas vêm.

 

 

2 – Complete as lacunas com o pronome relativo adequado, respeitando a regência: 

  1. Esta é a música ___________ (que OU de que) o povo gosta.
  2. E o Brasil acabou chegando ao gol __________ (que OU de que) tanto precisava.
  3. Esta é a marca _________ (que OU em que) o mundo confia.
  4. Estes são os dados ________ (que OU a que) fizeram referência.
  5. Este é o diretor ________ (que OU quem OU a quem) sempre respeitei.
  6. Aqui está a lista dos técnicos ____________ (que OU com que OU com quem) pretendo viajar para Brasília.
  7. Ainda não conheço a secretária do diretor _________ (de quem OU da qual OU do qual) o chefe fala tanto.
  8. Não gosto muito do assunto ___________ (sobre que OU sobre o qual) conversamos ontem na reunião.
  9. Isto aconteceu na semana ___________ (durante que OU durante a qual) fizemos um curso de aperfeiçoamento.
  10. É um funcionário __________ (cujo OU cujo o) trabalho é sempre muito elogiado.
  11. Ele é uma pessoa __________ (cujos OU com cujos OU com os quais) ideais simpatizamos muito.
  12. É um político _____________ (cujas OU contra cujas OU contra as quais) ideias lutamos por toda a vida.
  13. Não concordo com os argumentos _____________ (onde OU em que OU nos quais) os advogados se basearam.
  14. Isto ocorreu no mês __________ (onde OU quando) o governo alterou sua política econômica.
  15. Esta é a rua ________ (onde OU aonde) eles moram.
  16. Esta é a empresa ___________ (onde OU aonde) nós trabalhamos.
    17.Esta é a praia ___________ (onde OU aonde) ela sempre vai aos domingos.
  17. Não sei _________ você vem, ________ está nem ________vai. (onde OU aonde OU de onde)
  18. Era tudo ___________ (que OU quanto) ele tinha para dar.
  19. Essa foi a melhor forma ____________ (que OU como) decidimos o impasse. 

3 – Complete as lacunas com o pronome relativo adequado, precedido ou não de preposição:

  1. São estes os voluntários __________ a organização depende tanto.
  2. Recebemos os catálogos __________ páginas vi a tal propaganda.
  3. Aqui estão os produtos __________ se fez tanta propaganda.
  4. Estes são os objetivos __________ estamos voltados no momento.
  5. Eis os políticos ____________ ideias se anima o país.
  6. Foram as peças de teatro _________ assisti em Paris.
  7. São muitos os doentes __________ nossos médicos devem assistir.
  8. Não sei o motivo ___________ eles não vieram.
  9. Este é o assunto _____________ discutíamos ontem.
  10. É nesta rua __________ fica o depósito da nossa empresa.
  11. Não sei o ponto __________ você pretende chegar.
  12. Nunca soube a hora ____________ vocês se encontravam.
  13. Isto ocorreu no período ____________ ele era o presidente da empresa.
  14. Desconheço o modo _________ ele resolveu o problema.
  15. Deve ser este o método ________ ele sempre agia.
  16. Deve ser este o método ________ ele sempre adotava.
  17. Isto é tudo __________ eles possuíam.
  18. Descobri o problema _________ devia informá-lo.
  19. Descobri o problema _________ devia informar-lhe.
  20. Esta é a proposta _______ ele se referiu.

 4. No texto a seguir há um trecho que, se tomado literalmente, leva a uma interpretação absurda. “Um cadáver morto foi encontrado boiando em canal” (Folha de S. Paulo, 2 nov. 1990.)

 a. Identifique o trecho problemático: _________________________________________________________

b. Diga qual a interpretação absurda que se pode constatar nesse trecho: __________________

c. O que deveria ter sido escrito para evitar esse absurdo? ____________________________________

5. Estabeleça a coesão do texto abaixo, valendo-se de expressões que substituam o excesso do emprego da palavra “golfinho”. Utilize expressões que, mesmo não-oficiais, possam servir como substitutas.

"Os golfinhos nadam velozmente e saem da água em grandes saltos fazendo acrobacias. São mamíferos e, como todos os mamíferos, só respiram fora da água. Os golfinhos vivem em grupos e comunicam-se com outros golfinhos através de gritos estranhos que são ouvidos a quilômetros de distância. É assim que golfinhos pedem ajuda quando estão em perigo ou avisam os golfinhos onde há comida. Os golfinhos aprendem facilmente os truques que o homem ensina e é por isso que muitos golfinhos são aprisionados, treinados e exibidos em espetáculos em todo o mundo." 

6. Na frase: O Brasil é um país subdesenvolvido. Dessa forma, não tem muito prestígio. Qual palavra ou expressão coesiva dá sequência a este enunciado:

(A) É     (B) Não tem muito prestígio   (C) Dessa forma    (D) País    (E) O Brasil

7. Na frase: Sou coletivo. Tenho o mundo dentro de mim. O elemento coesivo que melhor uniria estas duas orações é:

a)    (A) E      (B) Afinal     (C) Entretanto      (D Ou        (E) Ainda que

8. Leia o texto abaixo e responda à questão a seguir.

     Em Salvador, as gangues dos meninos de rua - que roubam e auxiliam traficantes para andar com roupa e tênis da moda - sabem que esse guarda-roupa não combina com a imundície dos locais onde dormem, chamados mocós, em quase todo o país. Contornam a dificuldade de banho nos chafarizes das praças ou se valem da boa vontade de grupos religiosos e donos de lanchonetes que os deixam usar os chuveiros.

Limpos, fortes e bem vestidos, não passam, porém, por garotos de classe

média, como pretendem. São traídos por visíveis erupções de pele no rosto e nos braços,  provocadas por constantes intoxicações. É esse o resultado da inalação da cola de sapateiro, do consumo de drogas mais pesadas e da alimentação suspeita que obtêm nas ruas.

Jornal O Estado de São Paulo. Mar 1992. In: FARACO & MOURA. Linguagem nova. São Paulo: Ática. V. 8, p. 53.

A que se refere os mecanismos de coesão que estão assinalados?

 


Dia: 11-08-2015

Língua Portuguesa

Revisão: Pronomes Relativos - Emprego dos pronomes na coesão textual e outros conectivos. 


 

Dia: 10-08-2015

Língua Portuguesa

 

Pronomes Relativos

        

         A função dos pronomes relativos é ligar duas orações, substituindo na segunda oração um termo já expresso na primeira.

Ex.: Conheça as informações. As informações movimentam o mundo

       Conheça as informações que movimentam o mundo.

 

Os pronomes relativos podem ser:

Variáveis: o qual, os quais, a qual, as quais, cujo, cujos, cuja, cujas, quanto, quantos, quanta, quantas.

Invariáveis: que ou quem (Se puder substituir por “o qual” e suas flexões.)

                      Onde (Se puder substituir por “no qual” e suas flexões.)

 

Os pronomes relativos podem ser ou não precedidos de preposição.

Ex.: Enviei a meus amigos alguns cartões que eu mesma fiz.

       Eis o caderno de que preciso.

       O remédio de que eu preciso custa caro.

       Este é o pintor de cuja obra gosto.

       Este é o pintor a cuja obra me refiro.

 

  1. O pronome relativo “que” é o mais empregado, por isso o chamamos de relativo universal. Pode ser empregado com referência a pessoas ou coisas, no singular ou no plural.

         Ex.: Não conheço o rapaz que saiu.

                Gostei muito do vestido que comprei.

                Eis os ingredientes de que necessito.

         Observe que no último exemplo, o “que” vem precedido da preposição “de” pedida pelo verbo “necessitar”.

  1. O pronome relativo “que” pode ter como antecedente os demonstrativos: o, a, os as.

Ex.: Falo o que sinto. (O pronome “o” equivale a “aquilo”)

 

         Os pronomes relativos “CUJO”, “CUJOS”, “CUJA”, “CUJAS” é chamado de relativo possessivo. Equivale a “do qual”, “de quem” e “de que”. Este pronome fica entre dois substantivos e se refere ao substantivo posterior a ele, dando ideia de posse ao substantivo anterior.

Ex.: Apresentaram provas em cuja veracidade eu creio. (creio em alguma coisa)

  1. Os pronomes “quanto”, “quantos”, “quanta” e “quantas” são pronomes relativos quando seguem os pronomes indefinidos: tudo, todos ou todas.

Ex.: Comprou tudo quanto viu.

 

  1. O relativo “onde” deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de “em que”, “no qual”.

Ex.: Este é o país onde habito. (“onde” é empregado com verbos que não dão ideia de movimento.)

  1. O relativo “aonde” deve ser empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale “para onde”, sendo resultado da combinação da preposição “a” + o relativo “onde”.

Ex.: Voltei àquele lugar aonde minha mãe me levava quando criança.

Ex: O bairro onde ele mora fica longe do centro da cidade.

Ex: Naquele instante, quando todos se entreolharam, ficou uma sensação de tristeza.

 Ex.: O modo como eles me trataram me deixou intrigada.

Lembrete: os pronomes ONDE, QUANDO e COMO são empregados para indicar lugar, tempo e causa, respectivamente.


Dia: 04-08-2015

Literatura Africana  

Exercícios sobre africanidade.


Dia: 03-08-2015 

Iniciando o terceiro bimestre

Literatura Africana

Entrega dos trabalhos do segundo bimestre e agendamento do seminário em sala de aula para o dia 31/08 (Tema: Modernismo).

Literatura Africana em língua portuguesa

O contexto histórico 

Leia a frase a seguir e, refletindo sobre ela, diga a que ela se refere:

"A herança do colonialismo português aproxima o Brasil da África."

Resposta:   

     Atualmente a África revela marcas profundas deixadas pelo imperialismo colonial, pelo racismo e pela luta pelas liberdades.

    A história da África divide-se em quatro grandes períodos: 

1º da exploração ultramarina (XVI - XIX) - Tráfico de escravos - Tese biológica, racismo. (Literatura retratando a África pela ótica do colonizador)

2º Colonial (1ª metade do século XX) (Literatura retratando a África pela ótica do colonizador). (Na 2ª metade do século XX) (1940 - Na literatura a liberdade de expressão - 1º livro impresso na África - "Espontaneidade da minha alma", do angolano José da Silva Maria Ferreira - Apesar de escrito em português, não considerava o colonizador como o centro do universo)

3º lutas pela independência (1960 - 1970) - A literatura mesclava a língua portuguesa com os idiomas locais. Retrata a África

4º pós-independência (até os dias atuais) - Retrata a África (A literatura neoafricana vai romper com a tradição, buscando um modo próprio de se relacionar com as culturas africanas e a língua portuguesa. Isso acontece com a junção da tradição oral com a escrita e usando recursos fantásticos que revelam, além dos princípios imutáveis e eternos, a denúncia da realidade.

   Essas literaturas ainda são restritas ao continente africano onde a língua portuguesa e a cultura escrita não fazem parte do cotidiano da população.

      Em Portugal e no Brasil, escritores de Angola, Moçambique e Cabo-verde ganham projeção cada vez maior, entretanto a literatura de Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe ainda é pouco conhecida. 

     A tradição oral, aspecto central na cultura africana, é preservada e transmitida pelos "guardiões da palavra falada". Já os griots ou diélis, contadores públicos de histórias, contam narrativas místicas que simbolizam a gênese dos povos africanos e suas trajetórias.

Leia o conto do escritor angolano José Eduardo Agualusa (1960)

     A Noite em que prenderam o Papai Noel

     O velho Pascoal tinha uma barba comprida, branca, muito branca, que lhe caía em tumulto pelo peito. Estilo? Não: era desleixo, desleixo mesmo, puríssima, genuína miséria. Mas foi por causa daquela barba que ele conseguiu trabalho. Por isso e por ter nascido albino, pele de osga e piscos olhinhos cor de rosa, sempre escondidos por detrás de uns enormes óculos escuros. Naquela época, já não pensava mais em procurar emprego, certo de que morreria em breve numa rua qualquer da cidade, mais de tristeza que de fome, pois para se alimentar bastava-lhe a sopa que todas as noites dava o General, e uma ou outra côdea de pão descoberta nos contentores. À noite dormia na cervejaria, na mesa de bilhar, enrolado num cobertor, outro favor do General, e sonhava com a piscina.

     Tinha trabalhado quarenta anos na piscina – desde o primeiro dia! – como zelador. Sabia ler, contar, e ainda todas as devoções que aprendera na missão, sem falar na honestidade, higiene, amor ao trabalho. Os brancos gostavam dele, era Pascoal, para aqui, Pascoal para ali, confiavam-lhe as crianças pequenas, alguns até convidavam para jogar futebol (foi um guarda-redes), outros segredavam confidências, pediam o quarto emprestado para fazer namoros.

     [...] Os brancos davam-lhe palmadas nas costas:

     - Pascoal, o único preto em Angola que tem casa com piscina.

     Riam-se.

     - Pascoal, o preto mais branco de África.

     Contavam piadas sobre albinos:

    - Conheces aquela do soba, no Dia da Raça, que foi convidado para discursar? O gajo subiu ao palanque, afinou a voz e começou: “Aqui em Angola somos todos portugueses, brancos, pretos, mulatos e albinos, todos portugueses.”

   Os pretos, pelo contrário, não gostavam do Pascoal. As mulheres muxoxavam, cuspiam quando ele passava, ou pior do que isso, fingiam nem sequer o ver. [...]

    Quando os Portugueses fugiram, Pascoal compreendeu que os dias felizes haviam chegado ao fim. Assistiu com desgosto à entrada dos guerrilheiros, aos tiros, aos saques das casas. O que mais lhe custou, nos meses seguintes, foi vê-los entrar na piscina, camarada para aqui, camarada para ali, como se já ninguém tivesse nome. As crianças, as mesmas que antigamente Pascoal expulsava a tiros de pressão de ar, faziam xixi do alto das pranchas. Até que numa certa tarde faltou a água. Não veio no dia seguinte, nem no outro, nem nunca mais. [...]

     Uma espécie de cansaço desceu por sobre as casas e a cidade começou a morrer. África – vamos chamar-lhe assim – voltou a apoderar-se do que fora seu. [...]

 

Sobre o texto

 

Questão 01 - A organização do 1º parágrafo contém informações suficientes para se dizer que

A) predominam os elementos dissertativos sobre os narrativos.

B) ocorrem unicamente passagens narrativas em terceira pessoa.

C) estão combinados elementos tipicamente narrativos e descritivos.

D) há alternância entre as passagens narrativas e as dissertativas.

E) existe uma descrição inicial e um trecho dissertativo posterior.

  

Questão 02 - A primeira frase do texto fala da barba do velho Pascoal e diz que ela “lhe caía em tumulto pelo peito”. Para introduzir essa informação, o autor empregou o pronome relativo QUE. Se o trecho fosse alterado com a intenção de se empregar, dentro das normas da língua padrão, um outro pronome relativo, o resultado poderia ser o seguinte:

A) Esta é a história de um velho chamado Pascoal, no qual a sua barba caía em tumulto pelo peito.

B) Vou falar de um velho chamado Pascoal, de quem a barba lhe caía em tumulto pelo peito.

C) Estou falando do velho chamado Pascoal, aquele da barba caindo em tumulto pelo peito.

D) Conheci um velho chamado Pascoal, cuja barba lhe caía em tumulto pelo peito.

E) Ouvi contar que um velho chamado Pascoal tinha uma barba em que tumultuava pelo peito.

  

Questão 03 - Observe o trecho “À noite dormia na cervejaria, na mesa de bilhar, enrolado num cobertor”. Assinale a alternativa em que a proposta de inversão da ordem das palavras tem efeito estilístico, mas preserva o significado e a estrutura sintática original.

A) Dormia num cobertor enrolado na cervejaria, à noite, na mesa de bilhar.

B) À noite na cervejaria, enrolado na mesa de bilhar, dormia num cobertor.

C) Enrolado num cobertor, à noite dormia na mesa de bilhar da cervejaria.

D) Dormia à noite na mesa da cervejaria, enrolado num cobertor de bilhar.

E) À noite, enrolado num cobertor, dormia na cervejaria, na mesa de bilhar.

 

 

Questão 04 - O parágrafo de J. E. Agualusa faz uso de elementos linguísticos que constroem a coesão textual. Na frase “Mas foi por causa daquela barba que ele conseguiu trabalho”, exemplifica esse recurso

A) o pronome pessoal “ele”, que faz referência ao velho Pascoal.

B) o demonstrativo “aquela”, que evita a repetição da palavra “barba”.

C) a forma verbal “foi”, que indica uma ação transcorrida no passado.

D) o conectivo “que”, pronome relativo com antecedente implícito.

E) o substantivo “trabalho”, sinônimo de “emprego remunerado” . 

 

Questão 05 - No trecho “para se alimentar bastava-lhe a sopa que todas as noites lhe dava o General”, o pronome LHE está empregado duas vezes, sendo correto afirmar que

A) retoma a significação de velho Pascoal apenas na segunda passagem.

B) retoma a significação de velho Pascoal apenas na primeira passagem.

C) atua como um complemento verbal apenas ao lado do verbo bastar.

D) desempenha a mesma função textual e gramatical nas duas ocorrências.

E) atua como um complemento verbal apenas ao lado do verbo dar.

 

Questão 06 - A narrativa assinala dois períodos distintos da vida de Pascoal, delimitados por um marco histórico significativo. Caracterize cada período, relacionando-os a esse marco.

 

Questão 07 - Segundo o narrador, Pascoal, um negro albino, não era bem quisto pelos "pretos". No entanto, a sua aceitação pelos brancos revela outra forma de preconceito. Explique.

 

Questão 08 - Embora a voz do narrador se encontre identificada com a visão de Pascoal, por vezes deixa entender outro ponto de vista sobre os mesmos fatos. Ilustre essa afirmação com um exemplo do texto, relacionando-o à política de assimilação imposta por Portugal.

 

Questão 09 - Elabore uma leitura interpretativa para o último parágrafo, relacionando-o ao contexto de produção africano que você estudou neste capítulo.


Dia: 14 e 15-07-2015

Conselho de classe


Dia: 08-07-2015

Recuperação e segunda chamada


Dia: 07-07-2015

Semana de prova


Dia: 30-06-2015

Saerjinho


Dia: 29-06-2015

Semana de prova


Dia: 23-06-2015

Revisão


Dia: 22-06-2015

Revisão


Dia: 17-06.2015

Revisão


Dia: 16-06-2015

Literatura

A Segunda Geração Modernista

Considera-se a publicação de “Alguma poesia”, de Carlos Drummond de Andrade, como o início da produção da segunda geração modernista – a Geração de 30. Esse grupo incorporou o regionalismo e os dilemas sociais aos temas já tratados pelo grupo idealizador da Semana de Arte Moderna.

A poesia de 1930 opõe-se ao caráter radical da primeira geração, chamada de geração destruidora. Dessa forma, essa poesia valorizava o passado, recuperando o formato estético das formas fixas, como o soneto e, ao mesmo tempo, valorizava as conquistas da primeira geração, permanecendo o uso de versos livres (sem preocupação com o tamanho de cada verso), um vocábulo cotidiano, informal, ampliando e amadurecendo as ideias da primeira geração.

Outra grande característica, tanto na poesia quanto na prosa, é o universalismo. Alguns poetas, estavam conscientes de que a problemática do mundo estava diretamente ligada ao capitalismo, com suas desigualdades, suas contradições, seus mecanismos de opressão e de desumanização, e que precisava ser denunciada através das poesias e dos romances.

Como poetas dessa geração podemos citar: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, Murilo Mendes e Jorge de Lima. Veja, por exemplo, o poema “Soneto do maior amor”, de Vinícius de Moraes. Esse poema retorna às formas fixas.

Maior amor nem mais estranho existe

Que o meu, que não sossega a coisa amada

E quando a sente alegre, fica triste

E se a vê descontente, dá risada.

E que só fica em paz se lhe resiste

O amado coração, e que se agrada

Mais da eterna aventura em que persiste

Que de uma vida mal-aventurada.

Louco amor meu, que quando toca, fere

E quando fere vibra, mas prefere

Ferir a fenecer – e vive a esmo

Fiel à sua lei de cada instante

Desassombrado, doido, delirante

Numa paixão de tudo e de si mesmo.

 

O Brasil e o mundo viveram profundas crises nas décadas de 1930 e 40, nesse momento, na prosa, o romance brasileiro se destaca, pois se coloca a serviço da análise crítica da realidade. O romance focou o regionalismo, principalmente o nordestino, também chamado de Neorrealista, onde problemas como a seca, a migração, os problemas do trabalhador rural, a miséria e a ignorância foram ressaltados e apontados como descaso dos políticos.

Como característica, esse tipo de romance apresenta o uso de uma linguagem muito mais próxima à fala brasileira. A primeira obra na prosa regionalista foi “A bagaceira”, de José Américo de Almeida, publicada em 1928. Esta obra teve mais valor histórico (secas e migrações) do que valor estético.

Muitos foram os escritores importantes dessa fase: Rachel de Queiroz (O Quinze, O Lampião), Jorge Amado (Capitães da Areia, Dona Flor e seus dois maridos, A tenda dos milagres, Tieta do Agreste, Teresa Batista cansada de guerra, Gabriela, cravo e canela) e Érico Veríssimo (A trilogia “O Tempo e o Vento”, Olhai os lírios do campo, Clarissa). Porém os principais representantes foram: Graciliano Ramos e José Lins do Rego. Graciliano deu para nós uma literatura que denunciava a desumanização da sociedade, tanto dos que perdiam com a seca como dos que ganhavam e cuja alma se perdia em nome da aquisição de propriedades (Vidas secas, São Bernardo, Angústia, Caetés, Alexandre e outros heróis); José Lins do Rego tornou ficção a decadência dos antigos engenhos de açúcar do Nordeste. A forma lírica e natural na linguagem usada é marcante em sua obra (Menino do engenho, Fogo morto, Doidinho, O moleque Ricardo).


Dia: 10-06-2015

Filme para inspiração: Capitães da Areia, baseado no romance de Jorge Amado.

Tema a ser pesquisado e debatido em sala de aula no 3º Bimestre: A redução da maioridade penal (Pesquisar nas redes sociais razões concretas para reduzir ou não a maioridade penal. Após a pesquisa, reunir com o grupo para chegar a uma conclusão a respeito do assunto.

A pesquisa escrita deverá seguir o roteiro conforme o link da página a seguir: https://profelderonline.blogspot.com.br/p/modelo-de-trabalho-escolar.html.

Anexa à pesquisa deverá seguir uma redação produzida na forma dissertativa, com um mínimo de 25 e um máximo de 30 linhas, em folha A4 (em apenas uma das duas faces), digitado em fonte Arial, tamanho 12, espaço simples, alinhamento justificado, obedecendo à linguagem padrão.

Cópias da internet serão descartadas. Poderá ser enviada por e-mail ao professor. O trabalho vai valer 5 pontos para o 3º bimestre

PARA ESTUDO: links (ATENÇÃO!!!! NÃO SE PRENDAM APENAS NESSES LINKS!!!!!!)

https://negrobelchior.cartacapital.com.br/2015/03/30/18-razoes-para-nao-reduzir-a-maioridade-penal/ https://www.crianca.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=280


Dia: 09-06-2015

Modernismo: Características da Primeira Geração na Poesia. As influências das Vanguardas, As subcorrentes: Pau-Brasil, Antropofagia, Verde-Amarelismo e Grupo da Anta. Representantes na Poesia. Análise das características dessa fase nas poesias “Relicário”, “Relâmpago” e “Poema Tirado de uma notícia no jornal”; Questões para serem pesquisadas no material oferecido em sala de aula (12 questões valendo 2,0 pontos) Responda às questões, pesquisando no livro didático nas páginas 59 e 60.

1. Qual o período chamado de Primeira Geração Modernista, ou Fase Modernista, e qual o evento que deu início a essa época?

2. Como foi chamada ou reconhecida essa primeira fase ou geração modernista? Quais os principais representantes dessa fase na literatura brasileira?

3. Por que esta fase foi chamada assim?

4. De que forma os modernista da Primeira Geração combatiam o academicismo ou as ideias tradicionais?

5. Como as vanguardas europeias influenciaram os modernistas no combate ao tradicionalismo?

6. O Modernismo possui, na primeira fase, duas faces: a primeira, demolidora da tradição; a segunda, a preocupação temática. Quais são as duas palavras que caracterizam essas duas faces?

7. Quais as subcorrentes da Primeira Geração Modernista?

8. Quais são os representantes da poesia Pau-Brasil e qual foi a função de cada um?

9. Destaque do fragmento “Manifesto da Poesia Pau-Brasil”, de Oswald de Andrade, características que comprovem o nacionalismo crítico. Página 63 do livro didático.

10. Qual a proposta do movimento antropofágico que também tem como representantes os mesmos do Pau-Brasil?

11. Qual a subcorrente que se opõe as correntes do Pau-Brasil e da antropofagia?

12. O que essa corrente, resposta da questão 11, defende?


Dia 02-06-2015

Olimpíadas de Matemática


Dia: 12-05-2015

Língua Portuguesa

Exercícios de revisão

1. Nas frases a seguir use as palavras entre parênteses para estabelecer a(s) concordância(s) correta(s):

a) Recebemos _____________________o recibo da administradora do prédio. (incluso)

b) É ____________ a luta pela democracia. (necessário)

c) As mãos estavam _____________ fechadas, escondendo o tremor de susto.(meio)

d) _______________ a esta carta segue a fotografia das crianças. (anexo)

e) ___________ a esta carta seguem os comprovantes do Imposto de Renda. (anexo)

f) Era ela ___________________ que cozinhava todos os dias. (mesmo)

g) Ao meio-dia e______ nós estávamos ____ com o carnê, evitando que a dívida fosse a cartório. (meio – quite)

h) É ________ gritaria. (proibido)

i) Pimenta em dose certa é _____ para o paladar. (bom)

j) As duas caminhavam esquecidas de si, ____________ (mesmo)

k) Eles viveram ____________. e morreram também sozinhos. (só)

l) Eles estavam ____________ olhando. (só) m) Estou ____________ com você, mas você não pode dizer que estamos ____________. (quite)

2. Complete as lacunas com os adjetivos entre parênteses. Se houver duas possibilidades de concordância, aponte-as:

a) Naquela região existem animais e plantas ____________.(exótico)

b) Ela sempre me demonstrou afeto e amizade ____________.(profundo)

c) No último ano, enfrentamos calor e poluição ____________.(intenso)

d) No último ano, enfrentamos poluição e calor ____________.(intenso)

e) Comprei um fogão e uma geladeira ____________.(novo)

f) Viajamos por mares e terras ____________.(longínquo)

g) Viajamos por ____________ terras e mares.(longínquo)

h) Conserva no cofre selos e moedas ____________.(antigo)

i) Comiam apenas alface e carne ________________.(bovino)

3. (SFE-MG) Assinale a frase correta quanto à concordância nominal:

a) Ela mesmo disse isso.

b) Já ouvi isso bastante vezes.

c) A remessa chegou meio atrasada.

d) Será cobrado este mês a nova taxa.

4. (TJ-SP) Considerando a concordância nominal, assinale a frase correta:

a) Ela mesmo confirmou a realização do encontro.

b) Foi muito criticado pelos jornais a reedição da obra.

c) Ela ficou meia preocupada com a notícia.

d) Muito obrigada, querido, falou-me emocionada.

e) Anexos, remeto-lhes nossas últimas fotografias.

5. (TCU) Assinale a opção gramaticalmente correta:

a) Encaminhamos, anexo, cópia do ofício, para exame e pronunciamento.

b) Encaminhamos, anexa, cópia do ofício, para exame e pronunciamento.

c) Encaminhamos, cópia anexo do ofício, para exame e pronunciamento.

d) Encaminhamos cópia, anexo, do ofício para exame e pronunciamento.

e) Encaminhamos, em anexo, cópia do ofício para exame e pronunciamento.

6. (ESAF) Quanto à concordância nominal, a única frase “certa” é:

a) Eles mesmas preencherão a declaração de bagagem.

b) Seguem anexo as provas do processo.

c) Estamos quite como fisco.

d) A mercadoria estava meio escondida.

e) É proibida entrada de frutas.

7. (TCE-RJ) Assinale a opção incorreta quanto à concordância nominal:

a) Colecionava jornais e revistas antigas.

b) Ao meio-dia e meia desceram para o almoço.

c) Tinha pelo computador sincero respeito e admiração.

d) Quaisquer que sejam as dificuldades, tudo será resolvido.

e) Ela mesmo se negara a conhecê-lo melhor.

8. (MM) Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas das frases seguintes:

A cidade crescia a olhos … Naquela hora passavam … pessoas, embora a rua estivesse … escura.

a) vistos – bastantes – meio

b) vista – bastante – meia

c) vista – bastante – meio

d) vistos – bastantes – meia

e) visto – bastantes – meio

9. (CMB) Em apenas uma das opções a frase é completada corretamente com a palavra entre parênteses.

Marque-a:

a) Todos entrariam no departamento exatamente ao meio-dia e __________. (meia)

b) Era preciso mais amor e ____________ intolerância para viver melhor. (menas)

c) Ela ____________ fará toda a tarefa. (mesmo)

d) Os desenhos das cédulas seguem ____________ na próxima semana. (anexas)

e) Os candidatos estavam ____________ satisfeitos com o resultado. (bastantes)

10. (Fameca-SP) Observe a concordância:

I. Entrada proibida.

II. É proibido entrada.

III. A entrada é proibida.

IV. Entrada é proibido.

V. Para que a entrada é proibido?

a) a alternativa V está errada

b) a IV e V estão erradas

c) a I está errada

d) todas estão certas

11. Indique a alternativa correta em relação à concordância nominal:

a) Não é permitida a presença de menores neste recinto.

b) Muito obrigado, disse-me ela sorrindo.

c) Infelizmente temos motivos bastante para duvidar de você.

d) Limonada é muito boa para refrescar.

e) Remetemos anexo ao recibo uma fotocópia da conta de luz.

 

 


 

Dia: 03-08-2015

 

 

 


Dia: 11-05-2015

Correção dos exercícios


Dia: 28-04-2015

Língua Portuguesa

Exercícios – revisão

1. Assinale a frase que contraria a norma culta quanto à concordância nominal.

a) Falou bastantes verdades.

b) Já estou quites com o colégio.

c) Nós continuávamos alerta.

d) Haverá menos dificuldades na prova.

2. Está correta quanto à concordância nominal a frase:

a) Levou camisa, calça e bermuda velhas.

b) As crianças mesmo consertariam tudo.

c) Trabalhava esperançoso a moça e o rapaz.

d) Preocupadas, a mãe, a filha e o filho resolveram sair.

3. Cometeu-se erro no emprego de ANEXO em:

a) Anexas seguirão as fotocópias.

b) Em anexo estou mandando dois documentos.

c) Estão anexos a certidão e o requerimento.

d) Anexo seguiu uma foto.

4. Há erro de concordância nominal na seguinte frase:

a) Vós próprios podereis conferir.

b) Desenvolvia atividades o mais interessantes possíveis.

c) Anexa ao requerimento,está a documentação solicitada.

d) Ele já estava quite e tinha bastantes possibilidades de vitória.

5. Assinale o erro de concordância nominal.

a) Maçã é ótimo para isso.

b) É necessário atenção.

c) Não será permitida interferência de ninguém.

d) Música é sempre bom.

6. Assinale a frase imperfeita quanto à concordância nominal.

a) O artista andava por longes terras.

b) Realizava uma tarefa monstro.

c) Os garotos eram tal qual o avô.

d) Aquela é a todo-poderosa.

8) Em qual alternativa apenas a segunda palavra dos parênteses pode ser usada na lacuna?

a) Estudei música e literatura____________ ( francesa / francesas )

b) Nem um nem outro ____________ fugiu. ( animal / animais )

c) Só respondia com ____________ palavras. ( meio / meias )

7. Marque o erro de concordância.

a) Os alunos ficaram sós na sala.

b) Já era meio-dia e meio.

c) Os alunos ficaram só na sala.

d) Márcia está meio vermelha.

8. Assinale a opção em que o nome da cor apresenta erro de concordância.

a) Tem duas blusas verde-musgos.

b) Usava sapatos creme.

c) Comprou faixas verde-azuladas.

d) Trouxe gravatas azul-celeste.

9. Aponte o erro de concordância.

a) Vi homem e mulher animados.

b) Era uma pseuda-esfera.

c) Encontramos rio e lagoa suja.

d) Regina ficou a sós.

10. (PROF.-MT) A frase em que a concordância nominal contraria a norma culta é:

a) O poeta considera ingrata a terra e o filho.

b) O poeta considera ingrato o filho e a terra.

c) O poeta fala de um filho e uma terra ingratas.

d) O poeta fala de uma terra e um filho ingratos.

11. (TFC) Assinale a opção em que não há erro.

a) Seguem anexo os formulários pedidos.

b) Não vou comprar esta camisa. Ela está muito caro.

c) Estas questões são bastantes difíceis.

d) Eu lhes peço que as deixem sós.

e) Estando pronto os preparativos para o início da corrida, foi dada a largada.


Dia: 27-04-2015

Língua Portuguesa

Mais algumas regras de concordância nominal

1. A concordância com as palavras tais como “caro”, “barato”, “direito”, “junto” depende de duas situações:

a) Quando funcionam como adjetivo, elas variam de acordo com a situação da palavra que as acompanham.

Ex.: No mercado comprei frutas baratas.

      Gosto de pergunta direta.

      As meninas estavam juntas.

 

 

b) Quando funcionam como adjetivo, não variam.

Ex.: Esses legumes custaram caro para meu bolso.

       No fim, sairá barato esses livros caros.

      As alunas vieram direto para o colégio.

2. Concordância com um e outro, nenhum nem outro + substantivo:

Ex.: Um e outro aspecto…

       Nem um nem outro argumento…

3. Concordância com um e outro, uma e outra (+ substantivo + adjetivo) – Adjetivo no plural:

Ex.: Um e outro aspecto obscuros.

       Uma e outra causa justas.

4. Nas expressões: “o mais possível”, “o menos possível”, “o maior possível”, “o menor possível” o adjetivo “possível” mantém-se invariável, independente da posição em que se encontre.

Ex.: Pesquisei várias lojas para comprar o melhor possível.

      Tentei chegar o mais cedo possível.

Obs.: Se o artigo vier no plural, “possível” irá também para o plural.

Ex.: Eles foram os mais corajosos possíveis.

      Comprei poucos livros, mas são os melhores possíveis.

5. Concordância com o nome de cores: As cores são, naturalmente, da clase dos adjetivos, pois dão qualidade a objetos, seres etc. Quando o nome da cor vier de um substantivo como: cinza, rosa, pêssego (ou seja, nome de objetos, plantas, seres etc.) não haverá variação.

Ex.: carros cinza

       camisas rosa

       automóveis vinho

Atenção! Lilás faz plural: lilases

Ex.: carro rosa com estofamentos lilases

Com cores que não se referem a substantivos, a concordância é normal.

Ex.: carros azuis

       blusas vermelhas

Concordância verbal

1. Concordância com a expressão “mais de um”, “menos de um” seguido de substantivo, verbo no singular:

Ex.: Mais de um jogador teve contusões.

       Mais de uma atriz levou o prêmio.

Quando a expressão der a ideia de reciprocidade, o verbo irá para o plural.

Ex.: Mais de uma irmã se abraçaram e comemoraram juntas.

Exercícios:

Concordância nominal e verbal

1 (UF-FLUMINENSE) Assinale a frase que encerra um erro de concordância nominal:

a) Estavam abandonadas a casa, o templo e a vila.

b) Ela chegou com o rosto e as mãos feridas.

c) Decorrido um ano e alguns meses, lá voltamos.

d) Decorridos um ano e alguns meses, lá voltamos.

e) Ela comprou dois vestidos cinza.

2. (BB) Verbo deve ir para o plural:

a) Organizou-se em grupos de quatro.

b) Atendeu-se a todos os clientes.

c) Pintou-se as paredes de verde.

d) Já faz mais de dez anos que o vi.

3. (BB) Verbo certo no singular:

a) Procurou-se as mesmas pessoas

b) Registrou-se os processos

c) Respondeu-se aos questionários

d) Ouviu-se os últimos comentários

e) Somou-se as parcelas

4. (BB) Opção correta:

a) Há de ser corrigidos os erros

b) Hão de ser corrigidos os erros

c) Hão de serem corrigidos os erros

d) Há de ser corrigidos os erros

e) Há de serem corrigidos os erros

5. Complete os espaços com um dos verbos colocados nos parênteses:

a) ________________os filhos e o pai… (chegou/chegaram)

b) Fomos nós que _______________ na questão. (tocou/tocamos)

c) Não serei eu quem _________________ o dinheiro. (recolherei/ recolherá)

d) Mais de um torcedor ______________ estupidamente. (agrediu-se/agrediram-se)

e) O fazendeiro com os peões ________________ a cerca. (levantou/ levantaram)

6. Como no exercício anterior.

a) _____________ de haver algumas mudanças no seu governo. (há/ hão)

b) Sempre que ______ alguns pedidos, procure atendê-los rapidamente. (houver/ houverem)

c) Pouco me ____________ as desculpas que ele chegar a dar. (importa/ importam)

d) Jamais ______ tais pretensões por parte daquele funcionário. (existiu/ existiram)

e) Tudo estava calmo, como se não ____ havido tantas reivindicações. (tivesse/ tivessem)

7. Complete os espaços com um dos verbos colocados nos parênteses.

a) Espero que se _________________ as taxas de juro. (mantenha/ mantenham)

b) É importante que se _______________ outras soluções para o problema. (busque/ busquem)

c) Hoje já não se __________________ deste modelo de carro. (gosta/ gostam)

8. (ENG. MACK) As formas que completariam o período “Pagando parte de suas dívidas anteriores, o comerciante ________________ novamente seu armazém, sem que se __________ com seus credores, para os quais voltou a merecer confiança”, seriam:

a) proveu – indispusesse

b) proviu – indispuzesse

c) proveio – indispuzesse

d) proveio – indispusesse

e) n.d.a.

9. (UFSCar) “O acordo não ______ as reivindicações, a não ser que ______ os nossos direitos e _____ da luta.”

a) substitui – abdicamos – desistimos

b) substitue – abdicamos – desistimos

c) substitui – abdiquemos – desistamos

d) substitui – abidiquemos – desistimos

e) substitue – abdiquemos – desistamos

10. Assinale a alternativa em que ocorreu erro de concordância nominal.

a) livro e revista velhos

b) aliança e anel bonito

c) rio e floresta antiga

d) homem, mulher e criança distraídas

 


 

Dia:20-042015

Concordância nominal

Vamos conhecer mais algumas regras de concordância nominal.

1. Você precisa saber que quando um adjetivo se refere a vários substantivos, a concordância pode variar. Preste bem atenção!

a) Adjetivo anteposto aos substantivos: * O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo.

Ex.: Conversei com os belas dançarinas e os professores na festa.

      Conversei com o magnífico professor e as dançarinas na festa.

      Conversei com os magníficos professores e as dançarinas na festa.

Porém, se os substantivos forem nomes próprios ou parentescos, o adjetivo deve sempre concordar no plural. Vejamos:

Ex.: As amáveis Lúcia e Mariana chegaram de viagem.

    Falei com os queridos primos e primas na reunião.

b) Adjetivo posposto aos substantivos: * Neste caso, o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos eles, assumindo a forma masculino plural se houver substantivo feminino e masculino.

Ex.: A indústria ofereceu localização e atendimento perfeito.

       A indústria ofereceu atendimento e localização perfeita.

       A indústria ofereceu atendimento e localização perfeitos.

Exercícios:

Concordância verbal e nominal

1. Indique a opção correta, no que se refere `concordância verbal, de acordo com a norma padrão.

a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova.

b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.

c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.

d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.

e) Fui eu que abriu a porta para o agente do censo.

2. Assinale a frase em que há erro de concordância verbal:

a) Um ou outro escravo conseguiu a liberdade.

b) Não poderia haver dúvidas sobre a necessidade da imigração.

c) Faz mais de cem anos que a Lei Áurea foi assinada.

d) Deve existir problemas nos seus documentos.

e) Choveram papéis picados nos comícios.

3. Assinale a opção em que há concordância inadequada:

a) A maioria dos estudantes acha difícil uma solução para o problema.

b) A maioria dos conflitos foram resolvidos.

c) Deve haver bons motivos para a sua recusa.

d) De casa à escola é três quilômetros.

e) Nem uma nem outra questão é difícil.

4. (CESGRANRIO) Há erro de concordância em:

a) atos e coisas más

b) dificuldade e obstáculo intransponível

c) cercas e trilhos abandonados

d) fazendas e engenho prósperas

e) serraria e obstáculo conservados

5. (MACK) Indique a alternativa em que há erro:

a) Os fatos falam por si sós.

b) A casa estava meio desleixada.

c) Os livros estão custando cada vez mais caro.

d) Seus apartes eram sempre o mais pertinentes possíveis.

e) Era a mim mesma que ele se referia, disse a moça.

6. (UF-PR) Enumere a segunda coluna pela primeira (adjetivo posposto):

(1) velhos

(2) velhas

( ) camisa e calça ………..

( ) chapéu e calça ………..

( ) calça e chapéu ………..

( ) chapéu e paletó ……….

( ) chapéu e camisa ……….

a) 1 – 2 – 1 – 1 – 2

b) 2 – 2 – 1 – 1 – 2

c) 2 – 1 – 1 – 1 – 1

d) 1 – 2 – 2 – 2 – 2

e) 2 – 1 – 1 – 1 – 2

 


 

Dia:14-04-2015

Saerjinho

 


 

Dia:13-04-2015

Semana de Provas do Primeiro Bimestre


 

Dia:07-04-2015

Língua Portuguesa

Concordância nominal

Regra: Palavras e expressões específicas

1. Obrigado: Concorda com o substantivo a que se refere.

Ex.: Muito obrigada, disse a aluna ao professor.

       Muito obrigado, disse o professor à aluna.

Obs.: Emprega-se a mesma regra para as palavras: mesmo (adjetivo), próprio, incluso, anexo, leso e quite)

2. Menos: A palavra é invariável e deve ficar sempre no singular e no masculino.

Ex.: Nessa quitanda há menos frutas do que legumes.

3. Mesmo: Quando funcionar como advérbio, fica invariável. Quando desempenha o papel de pronome reflexivo, é variável.

Ex.: Elas fizeram isso tudo sozinhas mesmo?

       Elas mesmas fizeram isso tudo sozinhas!

4. Meio: Quando funcionar como advérbio, fica invariável. Quando desempenha o papel de numeral, é variável.

Ex.: Vou usar meia xícara de manteiga no bolo.

      Estou meio desconfiada de que esta quantidade não será suficiente.

5. Bastante: Quando funcionar como advérbio, fica invariável. Quando desempenha o papel de pronome indefinido, é variável.

Ex.: As mulheres do evento eram bastante lindas.

     No evento, havia bastantes mulheres lindas.

Dica: troque “bastante” por “muito”. Se a palavra “muito” variar, “bastante” também variará.

6. É proibido, é necessário, é bom: a) Havendo determinantes (neste caso, artigos ou numerais) para o substantivo, as expressões variarão em gênero e número.

Ex.: É proibida a entrada.

      A água é boa para a saúde

      A prática de esportes é necessária para a qualidade de vida.

b) Não havendo determinantes, as expressões serão invariáveis.

Ex.: É proibido entrada.

      Água é bom para a saúde.

      Prática de esportes é necessário para a qualidade de vida.

Concordância verbal REGRA GERAL: O VERBO CONCORDA EM NÚMERO COM O NÚCLEO DO SUJEITO.

Ex.: A menina comprou uma bolsa.

      As meninas compraram uma bolsa.

Sujeito Simples

1. Com núcleo sendo substantivo coletivo:

a) Apenas o coletivo, verbo no singular.

Ex.: O cardume balançou todo o barco.

b) Com o coletivo especificado, o verbo concorda com o coletivo ou com o termo especificador.

Ex.: O cardume de atuns balançou/balançaram todo o barco.

2. Formado por nome próprio no plural:

a) Com artigo, verbo no plural.

Ex.: As Minas Gerais são grandes produtoras de café.

b) Sem artigo, verbo no singular.

Ex.: Minas Gerais é uma grande produtora de café.

3. Formados pelos pronomes relativos QUE e QUEM:

a) QUE: o verbo concorda com o antecedente (ou seja, com o termo que vem antes do pronome QUE).

Ex.: As meninas que fizeram o lanche estão de parabéns!

b) QUEM: o verbo concorda com o antecedente ou fica na 3ª pessoa do singular.

Ex.: Foram as meninas quem fizeram/fez o lanche.

4. Formado por pronome indefinido ou interrogativo:

a) Pronome no singular, verbo no singular.

Ex.: Já decidiu qual de nós fará o lanche?

b) Pronome no plural, verbo na 3ª pessoa do plural ou concorda com o pronome pessoal.

Ex.: Já decidiu quais de nós farão/faremos o lanche.

Sujeito composto 1. Sujeito composto anteposto ao verbo, verbo irá para o plural.

Ex.: O menino e a menina mentiram para o pai.

2. Sujeito composto posposto (colocado depois) do verbo, verbo no plural ou concordando com o núcleo do sujeito mais próximo.

Ex.: Mentiu/Mentiram o menino e a menina para seu pai.

3. Núcleos formados por tudo, nada, alguém, ninguém, verbo no singular.

Ex.: Sapato, calça, camisa e meia, tudo estava no lugar.

4. Com sujeito formado por gradação, o verbo concorda no singular ou no plural.

Ex.: Um sussurro, uma fala, um grito teria/teriam resolvido tudo.

5. Sujeito composto por diferentes pessoas gramaticais:

a) Envolvendo um pronome de 1ª pessoa, o verbo concordará na 1ª pessoa do plural.

Ex.: Eu, tu e ele iremos ao cinema juntos! Tu e nós iremos ao cinema juntos!

b) Não envolvendo um pronome de 1ª pessoa, mas, envolvendo um pronome de segunda pessoa, o verbo concorda com a 2ª pessoa ou irá para a terceira pessoa do plural.

Ex.: Tu e ele fizeste/fizeram o acordo?

6. Núcleos ligados por ou:

a) Se houver ideia de exclusão, o verbo ficará no singular.

Ex.: João ou Jonas fará o almoço. (Só um deles poderá fazer o almoço).

b) Se houver ideia de inclusão, o verbo irá para o plural.

Ex.: João ou Jonas farão o almoço. (Tanto João quanto Jonas podem fazer o almoço. Neste caso, podem, até mesmo, fazerem juntos.)

7. Núcleos ligados por um ou outro, nem um nem outro, o verbo ficará no singular.

Ex.: Nem um nem outro aluno quis ir ao passeio.

Um ou outro aluno apareceu ao encontro. Atenção! Um e outro: Verbo no singular ou plural.

Ex.: Um e outro já veio. Um e outro já vieram.

Se houver reciprocidade, o verbo vai para o plural.

Ex.: Um e outro deram-se as mãos.

8. Verbos impessoais:

Ficam sempre na 3ª pessoa do singular.

Ex.: Faz cinco anos que estive aqui. Havia muitas crianças e pais.

9. Concordâncias com o verbo SER:

a) Sujeito representado por TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO: o verbo concorda com o predicativo.

Ex.: Tudo são flores. Predicativo

b) Concorda com a expressão numérica em: horas, datas, distância e tempo.

Ex.: São duas horas. É uma hora.

Obs. Hoje são 24 de outubro. Ou Hoje é (dia) 24 de outubro.

10. É muito, é pouco, é suficiente: o verbo no singular.

Ex.: Cem quilos é muito.


 

Dia:06-04-2015

Revisão – Língua Portuguesa

Exercícios:

1. Observe os dois períodos e a seguir responda às perguntas.

Todos esperam que ele volte.

Todos esperam a volta dele.

Qual o período simples? ______________________________________

Qual o período composto? ____________________________________

Destaque a oração principal: ___________________________________

Destaque a oração subordinada: ________________________________

Classifique a oração subordinada: ________________________________

Retire da oração a conjunção integrante: ___________________________

Os dois períodos são iguais semanticamente, ou seja, têm o mesmo sentido? _______

2. Observe os dois períodos e depois responda.

Deveria ser obrigatório que os funcionários justificassem suas faltas.

Deveria ser obrigatório a justificativa das faltas dos funcionários.

Qual o período simples? ______________________________________

Qual o período composto? ____________________________________

Destaque a oração principal: ___________________________________

Destaque a oração subordinada: _______________________________

Classifique a oração subordinada: ________________________________

Retire da oração a conjunção integrante: ___________________________

Os dois períodos são iguais semanticamente, ou seja, têm o mesmo sentido? ______

Concordância nominal

3. Complete os espaços com um dos nomes colocados nos parênteses. Conteúdo teórico – Livro página 238 e 239

a) Será que é __________________ essa confusão toda? (necessário/ necessária)

b) Quero que todos fiquem ________________. (alerta/ alertas)

c) Houve ____________ razões para eu não voltar lá. (bastante/ bastantes)

d) Encontrei ____________ a sala e os quartos. (vazia/vazios)

e) A dona do imóvel ficou __________ desiludida com o inquilino. (meio/ meia)

f) A professora disse __________ após receber a homenagem. (obrigado/obrigada)

g) Os viajantes estavam _______________ cansados. (bastantes/bastante)

h) É ____________________ a entrada de estranhos. (proibido/proibida)

i) É _____________________ entrada de estranhos. (proibido/proibida)

j) Ontem ______________ alunos faltaram às aulas. (bastantes/bastante)

k) A situação ficou _________ tensa, e as pessoas ________ irritadas. (meio/meia)

l) Os arquivos estão _______________ ao e-mail. (anexos/anexos)

m) As fotos estão ________________ ao documento. (anexos/anexas)

o) A documentação seguiu ____________ ao contrato. (anexa/anexo)

p) Maçã é ______________ para os dentes. (bom/boa)

q) A maçã é ______________ para os dentes. (boa/bom)

r) A água mineral é ___________ para a saúde. (boa/bom)

s) As cartas estavam em ______________. (anexo/anexas)

t) O casal queria ficar ___________. (sós/só)

u) As amigas desejavam ficar ______________ na sala. (só/sós)


 

Dia:31-03-3005

Literatura Continuação do trabalho do dia 30-03-2015

A função da Literatura é despertar a sensibilidade do ser humano, mas também provocar reflexões, uma vez que pode ser engajada, isto é, comprometida com questões sociais e políticas.

A escola literária denominada Modernismo teve início em 1922 com a Semana de Arte Moderna realizada no Teatro Municipal de São Paulo. Nesse evento, muitos artistas apresentaram obras elaboradas em uma nova linguagem, ligada às correntes europeias como: Cubismo, Surrealismo, Impressionismo etc. A proposta dos artistas era romper com o tradicionalismo, com um fazer literário que não considerava os elementos do Brasil.

O Modernismo no Brasil é dividido em três fases: 1ª Fase (ou 1ª geração): de 1922 a 1930 2ª Fase (ou 2ª geração): de 1930 a 1945 3ª Fase (ou 3ª geração/ Pós-Modernismo): de 1945 até a atualidade.

A primeira fase (ou 1ª geração) é chamada de heroica, pois demonstra em suas produções o rompimento com as velhas tradições. Nos textos dessa fase, é comum encontrarmos: linguagem coloquial, ausência de pontuação, expressão de atitude combativa diante de valores considerados falsos, valorização de fatos e coisas do cotidiano, aproximação entre prosa e poesia. Os principais representantes são Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.

A Segunda Fase (ou 2ª geração) se caracteriza pela consolidação das ideias propostas pelos artistas que compuseram a primeira geração (ou primeira fase). Além disso, voltou-se para as questões sociais. Na poesia, houve uma tendência para a abordagem de temas existenciais. Assim, na poesia, alguns autores tratavam de questões referentes às dúvidas, às reflexões e aos estados de alma do ser humano. Era a busca de uma saída para males sociais e políticos. A temática sociopolítica encontra-se em Carlos Drummond de Andrade e Murilo Mendes.

A geração de 45 é a época em que aparece e se desenrola o pós-modernismo literário é de muitas mudanças no Brasil e no mundo, principalmente com o fim da Segunda Guerra Mundial. A partir de 1945, aparece no Brasil uma geração de escritores sintonizados com o pensar sobre o homem e sobre o mundo, isto é, sobre o que abala a nossa alma. Tanto na prosa quanto na poesia, os autores desta geração procuraram experimentar novas formas de composição, usando a linguagem de forma diferenciada para mostrar seus objetivos. Na prosa, podemos destacar: Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Ariano Suassuna entre outros. Na poesia, esta geração se preocupava muito com a FORMA de escrever um poema, com a linguagem em si, se propunha um retorno às formas tradicionais do verso, como o soneto, e negava o experimentalismo dos modernistas de 1922, por isso ficou conhecida como a geração que diz que “a poesia é a arte da palavra”. Ou seja, a arte não é intuitiva, é calculada, é nua, é crua. Do pensamento dessa geração, podemos então listar as principais características (procedimentos formais). Metalinguagem (reflexão sobre o processo de criação literária); Postura racional, anti-sentimental; Linguagem metafórica ou poética, que relativiza os limites entre poesia e prosa; Invenção de palavras novas a partir de recursos disponíveis na língua: neologismo. Com a geração de 45, “a poesia aprofunda a depuração formal, regressando a certas disciplinas quebradas pela revolta de 22, restaurando a dignidade e severidade da linguagem e dos temas, policiando a emoção por um esforço de objetivismo e intelectualismo, e restabelecendo alguns gêneros fixos, como o soneto e a ode”. (COUTINHO, Afrânio). Além de renovar a poesia pela prática da atenção à forma, busca também mensagens de crítica social. São poetas dessa época: João Cabral de Melo Neto, Lêdo Ivo, Péricles Eugênio da Silva Ramos, Domingos Carvalho da Silva. Catar FeijãoCatar feijão se limita com escrever:jogam-se os grãos na água do alguidare as palavras na da folha de papel;e depois, joga-se fora o que boiar.Certo, toda palavra boiará no papel,água congelada, por chumbo seu verbo;pois catar esse feijão, soprar nele, e jogar fora o leve e oco, palha e eco. Ora, nesse catar feijão entra um risco:o de que entre os grãos pesados entreum grão qualquer, pesado ou indigesto,um grão imastigável, de quebrar dente.Certo não, quando ao catar palavras:a pedra dá à frase seu grão mais vivo:obstrui a leitura fluviante, flutual,açula a atenção, isca-a com risco. João Cabral de Melo Neto.

NEOLOGISMO: é o processo de criação de uma nova palavra na língua devido à necessidade de nomear novos objetos, novos conceitos ou fazer referência a novas ideias em uma situação específica.

METÁFORA: É uma figura de palavra em que um termo substitui outro em vista de uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam. Didaticamente, pode-se considerá-la como uma comparação que não usa conectivo (por exemplo, “como”). Comentário: Na poesia acima, o poeta compara catar palavras com catar feijão. É um poema que ao final nos mostra como construir um poema, apresentando assim a característica da metalinguagem. Além disso, a FORMA, o como diz o que diz é o que importa neste poema de João Cabral de Melo Neto, fazendo dele um autor típico da Geração de 45.


 

Dia:30-03-2015

Literatura

Trabalho – 2 pontos A Semana de Arte Moderna: Leitura do texto: Tarsila Livro página 41 a 43

Responder às perguntas da página 43 a 44


 

Dia:24-03-2015

Língua Portuguesa

Oração subordinada substantiva predicativa. (o.s.s.predicativa) [sujeito + verbo de ligação] [oração subordinada substantiva predicativa]

Ex.: [A verdade é] [que prefiro cinema a teatro.]

       [Nossa esperança sempre foi] [que um dia esse pesadelo acabasse.]

Oração subordinada substantiva completiva nominal. (o.s.s.completiva nominal) [sujeito + verbo + nome incompleto] [oração subordinada substantiva completiva nominal]

Ex.: [O jogador teve a impressão] [de que ia desmaiar.]

    [O mundo tem muita esperança] [de que os jovens cuidem melhor do planeta]

Oração subordinada substantiva apositiva. (o.s.s.apositiva)

As orações principais às quais se associam orações apositivas não apresentam uma estrutura básica característica como as outras. No caso das orações subordinadas apositiva, elas apenas se associam a nomes da oração principal para esclarecer o sentido deles. Geralmente vem entre dos pontos (:) ou traço (-).

Ex.: [Só espero uma coisa:] [que faça tudo corretamente]

A articulação das orações subordinadas substantivas

Algumas palavras funcionam como conectivos na articulação das orações subordinadas substantivas à oração principal. São, além das conjunções subordinativas integrantes já estudadas (“que” e “se”), os pronomes e advérbios interrogativos.

Observe: [Não sei dizer] [se vocês são super-heróis autênticos.]

               [Você acha] [que somos apenas uns bobos com capas.]

“que” e “se” são conjunções integrantes

[Não sei dizer]   [que herói é você.]

                          [quem são vocês.]

                          [quais disfarces vocês usam.]

                          [quantas identidades secretas um super-herói esconde.]

                          [Não sei dizer]

                          [quando vocês vão revelar sua identidade.]

                          [como vocês mantêm sua identidade em segredo.]

                          [onde vocês vivem.]

                          [por que vocês se arriscam.]

A articulação entre a oração principal e a oração subordinada substantiva é feita por meio das conjunções integrantes “que” e “se”, pelos pronomes interrogativos “que”, “quem”, “qual” e “quanto” e pelos advérbios interrogativos “quando”, “como”, “onde” e “por que”.

Orações subordinadas substantivas reduzidas

Cada tipo de oração subordinada substantiva estudada pode aparecer na sua forma reduzida. A forma reduzida não apresenta conectivo e tem geralmente verbo na forma nominal infinitivo (-r).

Ex.: [É sempre bom] [que voltemos para a casa.] - forma desenvolvida. [é sempre bom] [voltar para casa.] - oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.

   [Desejava] [que esclarecesse a situação.] – forma desenvolvida [Desejava] [esclarecer a situação.] – oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo.

  [Encarreguei-o] [de que esclarecesse a situação.] – forma desenvolvida [Encarreguei-o] [de esclarecer a situação.] – oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo.

     [O melhor agora é] [que esclarecesse a situação.] – forma desenvolvida [O melhor agora é] [esclarecer a situação.] – oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo.


 

Dia:23-03-2015

Língua portuguesa

Oração subordinada substantiva objetiva direta. (o.s.s.objetiva direta)

[sujeito + verbo transitivo direto (v.t.d.)]

[Oração subordinada substantiva objetiva direta (o.s.s.o.d.)]

Ex.: [Você sabe] [que viajaremos no próximo domingo.]  

       [Lúcia pensou] [que chegaria a tempo.]

Observem que o verbo “saber” e o verbo “pensou” são verbos transitivos direto, pois não pedem preposição. A pergunta que se faz ao verbo para achar seu complemento é “o quê?”

Oração subordinada substantiva objetiva indireta. (o.s.s.objetiva indireta)

[sujeito + verbo transitivo indireto (v.t.i.)]

[oração subordinada substantiva objetiva indireta (o.s.s.o.i)]

Ex.: [Necessito] [de que faça silêncio.]

       [Ele precisa] [de que você colabore.]

Para você não ter dúvidas quanto à compreensão desses dois tipos de orações subordinadas substantivas, faremos uma breve revisão.

Revisão Complementos verbais:

Objeto direto: É o complemento de um verbo transitivo direto.

O verbo transitivo direto não pede preposição.

Ex.: Os mais velhos cultivam as tradições.

Verbo: cultivam / Objeto direto: as tradições.

Como saber se o verbo é transitivo direto e consequentemente pede como complemento um objeto direto? Basta o verbo em questão aceitar a pergunta “o quê?”

No caso do nosso exemplo: Cultivam o quê? Objeto direto: as tradições. Ela pediu segredo. Ela pediu o quê? Objeto direto: segredo Eu quero o seu perdão. Eu quero o quê? Objeto direto: o seu perdão.

Objeto indireto: é o complemento de um verbo transitivo indireto. Os verbos transitivos indiretos pedem sempre uma preposição, e o complemento desses verbos, no caso o objeto indireto, vem sempre acompanhado dessa preposição.

Ex.: Os jovens precisam de ajuda. Os jovens precisam de quê? Objeto indireto: de ajuda. Observem que o verbo “precisam” pede a preposição “de”, pois quem precisa, precisa “de” alguma coisa. Ele duvidou de você. Ele duvidou de quem? Objeto indireto: de você. A professora necessita de atenção. A professora necessita de quê? Objeto indireto: de atenção.

Algumas preposições a saber: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, perante.


 

Dia:17-03-2015

Literatura

Queridos alunos, não se esqueçam que todos os trabalhos desenvolvidos em sala de aula são avaliados como momentos de participação. Então não percam tempo e mãos à obra!!!!

Analisaremos nesta aula um fragmento do poema “Ode triunfal”, de Álvaro de Campos, heterônimo do poeta modernista, português Fernando Pessoa.

Identifique a apóstrofe presente no primeiro verso do poema, mostrando, por meio dela, a quem o sujeito poético se dirige.

Qual a função da onomatopeia, também presente no verso inicial do texto? Identifique-a e explique.

Que comparação da segunda estrofe demonstra a volúpia do homem moderno em relação à máquina? Por quê?

Identifique os versos da segunda estrofe nos quais se percebe a “erotização” da máquina, o reconhecimento do poder fálico da potência dos motores.

Destaque o substantivo presente no último verso do fragmento que permite a associação – tipicamente futurista – entre o mundo da máquina e a natureza, como se esse mundo tivesse se transformado numa segunda natureza para o ser humano.

Revisão: Apóstrofe: Exclamação que interrompe o fluxo poético ou narrativo, dirigida a uma pessoa ou coisa, real ou fictícia, situada fora do contexto.

Onomatopeia: Recurso de expressão por meio do qual se procura reproduzir (imitar) determinado som ou ruído.


 

Dia:16-03-2015

Literatura

Hoje falaremos sobre os movimentos artísticos de vanguarda: Expressionismo, Dadaísmo e o Surrealismo.

O Expressionismo foi criado em 1910. Retratou a queda, o declínio do mundo burguês. O medo e o terror com a aproximação da guerra, revelando uma leitura trágica da vida social. Como exemplo nas artes temos, entre muitos, “O Grito”, de Edvard Munch. 

O Dadaísmo, criado em 1916, plena guerra, usou a falta de significado (nonsense=sem sentido) como crítica à sociedade. Propunha a ideia sem lógica, assim como era a guerra. Os dadaístas consideravam a arte uma manifestação hipócrita em tempos de guerra. Por isso, zombavam e ridicularizavam as manifestações artísticas clássicas. Como exemplo, entre outros, é a “Mona Lisa”, de Leonardo Da Vinci, conhecida também como “Gioconda”, que recebeu um bigodinho por Duchamp (dadaísta).

E o Surrealismo, que surgiu após a Primeira Guerra Mundial, em 1924. Essa forma de manifestação de vanguarda foi criada a partir do Dadaísmo, por isso mesmo, também propunha uma arte fora da realidade, da lógica. Voltou-se para o estudo do inconsciente, incorporando elementos do sonho, da loucura e dos impulsos sexuais. Como exemplo, podemos observar, na arte, as pinturas de Salvador Dalí.

Na Literatura, temos, entre outros, Murilo Mendes.

Exercício

Vamos analisar e interpretar a poesia “Pré-história”, do poeta Murilo Mendes.

Pré-história

Mamãe vestida de rendas

Tocava piano no caos.

Uma noite abriu as asas

Cansada de tanto som,

Equilibrou-se no azul,

De tonta não mais olhou

Para mim, para ninguém

Cai no álbum de retratos.

(Murilo Mendes)

Que efeito de imagem é criado com as referências ao abrir as asas e ao equilibrar-se no azul?

De que maneira a poesia evita associar a imagem da mãe a uma sensação de morte, de perda?

Nesta poesia a mãe do eu lírico é apresentada como uma pessoa ensimesmada, ou seja, voltada para si mesma. Identifique e explique a imagem que revela essa disposição psicológica.

Pré-história expressa a visão de uma criança sobre a morte de sua mãe. Explique a escolha do álbum de retratos e o uso do verbo cair no presente do indicativo para representar a ideia de morte.

A poesia apresenta características surrealistas. Explique essa classificação, tendo em vista as imagens usadas no poema.

Identifique duas características da literatura Modernista presentes do poema.

Revisão: A aliteração e a assonância são recursos que dão uma musicalidade à poesia. Aliteração: Consiste na repetição de sons consonantais idênticos ou semelhantes em um verso ou em uma frase.

Ex.: “Em horas indas louras, lindas

       Clorindas e Belindas, brandas

       Brincam nos tempos das Berlindas

      As vindas vendo das varandas.”

                          (Fernando Pessoa)

Assonância: Consiste na repetição da vogal tônica ou vocábulos com consoantes iguais e vogais distintas.

Ex.: Pássaro da lua

      Que queres cantar

      Nessa terra tua

     Sem flor e sem mar?”

 

Versos brancos: São versos que possuem métrica, mas não utilizam rimas. Diferente dos versos livres, que não apresentam rimas nem métrica.


 

Dia:10-03-2015

Língua Portuguesa

Exercícios sobre reconhecimento das orações subordinadas substantivas subjetivas.

1. Faça como de costume, separe os períodos em orações, sublinhe os verbos, circule as conjunções integrantes, nomeie as orações e diga qual não é oração subordinada substantiva subjetiva.

a) Era conveniente que André e Paulo estudassem.

b) Importa que vocês tirem boas notas.

c) O professor disse que aprenderemos bastante.

d) Acontece que ele é alérgico.

e) A verdade era que todos souberam o conteúdo.


 

Dia 09-03-2015

Língua Portuguesa

Revisão para melhor compreensão das orações subordinadas substantivas subjetivas: Correção dos exercícios do dia 24 de fevereiro.

Voz passiva e ativa.

Predicativo do sujeito

Verbo de ligação

Voz ativa: Nela o sujeito é o agente, ou seja, pratica a ação. Observe:

Ele fez o trabalho. (Voz ativa) / Ele: sujeito agente / fez: verbo – ação / o trabalho: complemento verbal

Ex.: – Os mestres têm constantemente aconselhado os alunos.

Voz passiva: Nela o sujeito sofre a ação e por isso é chamado de sujeito paciente. A voz passiva pode ser analítica ou sintética.

Voz passiva analítica: O trabalho foi feito por ele. (Voz passiva analítica) – O trabalho: sujeito paciente/ foi feito: ação verbal na voz passiva – verbo ser + particípio / por ele: preposição + agente da passiva

Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva (sujeito paciente), o sujeito da ativa passará a agente da passiva e o verbo ativo assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo. Observe mais exemplos:

Ex.: Os alunos têm sido constantemente aconselhados pelos mestres. Destruiu-se o velho prédio. (Voz passiva sintética) Destruiu: verbo / se: pronome apassivador / o velho prédio: sujeito

Voz reflexiva: Nela o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo, seja sozinho ou reciprocamente com outro indivíduo. – As crianças deram-se as mãos. – As manequins maquiavam-se uma de cada vez. – Olhei-me no espelho e vi como estava cansado. – Os dois falaram-se rapidamente.

Predicativo: É o termo que confere ao sujeito ou ao objeto uma qualidade, uma característica.

Existem dois tipos de predicativo: Predicativo do sujeito: Termo que caracteriza o sujeito da oração.

Ex.: Ela entrou em casa apressada. (Ela: sujeito / apressada: predicativo do sujeito / estava: verbo de ligação implícito)

Rosana é inteligente. (Rosana: sujeito /inteligente: predicativo do sujeito / é: verbo de ligação)

Isso é necessário. (Isso: sujeito / necessário: predicativo / é: verbo de ligação)

Predicativo do objeto: Termo que caracteriza o objeto direto da oração.

Ex.: Ela viu um homem apressado. (Ela: sujeito / apressado: predicativo do objeto / um homem: objeto direto)

Os verbos de ligação mais comuns são: ser, estar, ficar, permanecer, continuar.


 

Dia03-03-2015

Literatura

Itens a serem abordados na aula deste dia: O Cubismo (Onde e quando surgiu)

As características do Cubismo nas artes e na literatura

Quando o Cubismo ganhou espaço no Brasil

Artistas e escritores brasileiros e o cubismo  sobre o cubismo e o Futurismo em dupla

(2º tempo) O segundo movimento de vanguarda que iremos estudar é o Cubismo.

O Cubismo começou na França entre 1907 e 1914. Os principais representantes são Pablo Picasso, na pintura, com a obra “As Senhoritas de Avignon”, em 1907; e Guillaume Apollinaire, na literatura, com o manifesto-síntese, em 1913. Apollinaire apoiava a destruição da sintaxe, assim como os futuristas. Era a favor da invenção de palavras e de seu uso sem preocupação com as normas. Também adotava os versos livres e abolia o lirismo (estrofe e rimas). As características do Cubismo na arte estão nas formas geométricas que invadem as composições. Elas são retratadas em cilindros, cubos ou esferas, sempre respeitando as formas. As naturezas mortas e os retratos são temas recorrentes nesse movimento, que começou com as artes plásticas e se espalhou aos poucos para a literatura e a poesia.

O Cubismo ganhou espaço no Brasil somente após a Semana de Arte Moderna de 1922, no entanto, não existem no país artistas que apresentem obras com características exclusivamente cubista. No entanto, na literatura, temos na década de 20, Oswald de Andrade e, mais tarde, na década de 60, vamos encontrar mais uma vez o Cubismo no concretismo. Os artistas brasileiros receberam fortes influências do Cubismo, mas misturavam o Cubismo com outras expressões artísticas em suas obras. Além disso, eles rompiam com ideia de ver o mundo sobre um só ângulo. Então, as colagens, montagens e a superposição de figuras são características marcantes nas obras cubistas.

Na literatura foi retratado a fragmentação e a geometrização da realidade por meio da linguagem: as palavras são soltas e são dispostas no papel a fim de conceber uma imagem.

A turma deve se reunir em duplas e responder as questões a seguir, pesquisando no caderno e no livro base. Questões:

1. Na arte, de que forma é representado o Cubismo?

2. Qual o representante da literatura cubista no Brasil? E em que outra década podemos rever o Cubismo, e de que maneira?

3. Onde surgiu o Cubismo e em que período?

4. Quando o Cubismo ganhou espaço no Brasil?

5. O que motivou o surgimento do Futurismo?

6. Qual foi o objetivo do movimento artístico futurista?


 

Dia:02-03-2015

Literatura

As Vanguardas Europeias

Itens a serem abordados na aula deste dia: Momento histórico – Início do século XX O que motivou a surgimentos das Vanguardas Europeias

O que são as Vanguardas Europeias

A origem da palavra Vanguarda

O Futurismo

Leitura de um trecho do Manifesto Futurista

Leitura de uma matéria referente a um manifesto em Roma em 2007

O início do século XX foi marcado por muitas descobertas científicas, inclusive na área médica, como a vacina antirrábica, os tipos sanguíneos, a descoberta da psicanálise e até mesmo a interpretação dos sonhos e o estudo da intuição. Além disso, o mundo se tornou mais veloz com as grandes invenções tecnológicas, como: o telefone, a eletricidade, o rádio, o telégrafo, o cinema, o submarino, a produção de fósforo, as máquinas voadoras entre outros. As indústrias estavam a todo vapor, e a Europa passava por grandes mudanças. Era o momento de brilho e grande euforia da classe burguesa. A competição pelo mercado econômico fez eclodir a Primeira Guerra Mundial, que trouxe o desemprego, doenças, miséria e angústias. Com tantas perdas e ganhos, o clima estava propício para o surgimento de novas concepções artísticas sobre a realidade. Inúmeras tendências surgiram na arte, principalmente manifestos de uma sociedade dividida: por um lado a burguesia gozando de privilégios e do outro lado a marginalização e descontentamento da classe proletariada e o desemprego. Foi exatamente neste turbilhão de acontecimentos que surgem as Vanguardas Europeias.

A palavra Vanguarda vem da expressão “avant-gard”, de origem francesa, e foi utilizada para designar o destacamento que atua à frente de uma tropa. São aqueles que se adiantam para reconhecer o terreno e informar se há condições de avanço. E o que são as Vanguardas nas artes e na literatura? São movimentos artísticos surgidos no início do século XX e que tiveram como objetivo expressar as contradições desencadeadas por todas essas mudanças faladas acima.

Estudaremos os cinco mais importantes movimentos de vanguarda: Futurismo, Cubismo, Dadaísmo, Expressionismo e Surrealismo.

Futurismo: Movimento artístico fundado pelo poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti, em 1909. Defendia uma arte ligada à “velocidade”, às grandes multidões agitadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela revolta. Essa manifestação torna-se o porta-voz oficial do fascismo, após a Primeira Guerra Mundial, devido à aliança feita entre Marinetti e Mussolini. Teve um caráter agressivo, e até a guerra chegou a ser vista como “higiene do mundo”. propunha também a destruição dos padrões da sintaxe gramatical. f20 Esta corrente desprezava explicitamente todo padrão moral, bem como os valores que permaneceram no passado. No Brasil, esse movimento marcou a trajetória de vários artistas como: Oswald de andrade (literatura) e Anita Malfatti (pintura) A Semana de Arte Moderna foi inspirada pelo Futurismo. Os artistas brasileiros buscavam, através dessa inspiração, a rejeição ao passado, o culto ao futuro, o desprezo às reproduções e o cultivo da pureza original, substituindo os padrões artísticos europeus vigentes na época por uma genuína criação nacional, valorizando a arte dos nativos e a cultura produzida pelos africanos. Não houve nenhum escritor brasileiro que se identifica-se plenamente com o futurismo. Houve sim, alguns que foram influenciados, principalmente quanto suas ideais artísticas, porem repudiavam seu posicionamento quanto à guerra. No Brasil, futurismo passou a significar qualquer postura inovadora de arte. Oswald de Andrade saudou em 1921 Mário de Andrade com o artigo ” O meu poeta futurista”, Mário de Andrade temendo ser considerado um fascista veio a público negar o título de futurista e principalmente Marinetti: “Não sou futurista (de Marinetti). Disse e repito-o. Tenho pontos de contato com o futurismo. Oswald de Andrade, chamando-me de futurista, errou.” Veja a seguir um trecho do poema “Ode ao burguês” de Mário de Andrade:

Ode ao burguês

Eu insulto o burguês !

O burguês níquel , o burguês- burguês!

A digestão bem feita de São Paulo !

O homem- curva ! o homem nádegas !

O homem que sendo francês , brasileiro , italiano,

é sempre um cauteloso pouco–a–pouco!

……………………………………………………………………………

Eu insulto o burguês- funesto!

O indigesto feijão com toucinho , dono das traições!

Fora os que algarismam os amanhãs!

Olha a vida dos nossos setembros !

…………………………………………………………………………..

Ódio e insulto!

Ódio e raiva!

Ódio e mais ódio!

Morte ao burguês de giolhos,

Cheirando religião e que não crê em Deus!

Ódio vermelho!

Ódio fecundo!

Ódio cíclico!

Ódio fundamento, sem perdão!

Fora ! Fu! Fora o bom burguês! …

(Mário de Andrade, Poesias completas, São Paulo, Círculo do Livro, s. d., p. 45-7.)

Realmente, Mário de Andrade pode até não ser um futurista, mas apresenta muitas características desse movimento tais como: o tom agressivo e exclamativo, que sugeri gritos, revolta; a irreverência contra a estrutura social; uma importante contribuição à linguagem moderna, o verso livre; e a substantivação dupla.

A decadência do Futurismo

Após a Segunda Guerra Mundial, o Futurismo perdeu força e acabou sendo substituído por um movimento de paz. Os futuristas (escritores, poetas e pintores) perceberam que a ideologia do movimento, extremamente favorável à guerra, era um equívoco. A partir desse momento começou a florescer uma rica poesia religiosa, o que caracterizou o pós-futurismo. Por toda a parte pedia-se a volta da ordem, dos clássicos, terminando o Futurismo.

Mesmo com a decadência, o Futurismo deixou marcas significativas, que influenciaram os modernistas e continua até hoje, tais como o verso livre, nacionalismo e a liberdade formal e de criação.

Leia este artigo: Grupo joga tinta vermelha em famosa fonte de Roma

Manifesto Futurista – Imprima e coloque no seu caderno! 


 

Dia:24-02-2015

Orações subordinadas

Conceito: São orações que dependem de uma oração principal.

Ex.: [É necessário] [que você estude.] 1ª oração – É necessário – (Oração principal) 2ª oração – que você estude – (Oração subordinada)

Ex.: [Quero] [que você estude.] 1ª oração – Quero – (Oração principal) 2ª oração – que você estude – (Oração subordinada)

Orações coordenadas

Conceito: São orações independentes. Não precisam depender de outra para que haja sentido.

Ex.: [Fui à escola], [porém não entrei na sala.] Ex.: [Cheguei cansado] [e fui dormir.]

As orações subordinadas podem ser classificadas em: Substantivas Adjetivas Adverbiais

Falaremos primeiro das ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

As funções sintáticas exercidas pelas orações subordinadas substantivas são seis: sujeito, objeto direto,objeto indireto, predicativo, complemento nominal e aposto.

1) Subjetivas – Quando exercem a função sintática de sujeito da oração principal.

2) Objetivas direta – Quando exercem a função sintática de objeto direto da oração principal.

3) Objetivas indiretas – Quando exercem a função sintática de objeto indireto da oração principal.

4) Predicativa – Quando exercem a função sintática de predicativo da oração principal.

5) Completiva nominal – Quando exercem a função sintática de complemento nominal da oração principal.

6) Apositiva – Quando exercem a função sintática de aposto da oração principal.

Observe como funciona! [É necessário] [que você estude.] O que é necessário?

Resposta: Que você estude. (exerce a função sintática de sujeito da 1ª oração), então a segunda oração será oração subordinada substantiva subjetiva.

[Você sabe] [que viajaremos no próximo domingo?] Você sabe o quê? Resposta: Que viajaremos no próximo domingo. (exerce a função sintática de objeto direto da 1ª oração.), então a segunda oração será oração subordinada substantiva objetiva direta.

[O presidente do clube duvidou] [de que o jogador iria para outro clube.] O presidente do clube duvidou de quê? Resposta: de que o jogador iria para outro clube. (exerce a função sintática de objeto indireto da 1ª oração.), então a segunda oração será oração subordinada substantiva objetiva indireta.

[Nossa esperança sempre foi] [que um dia nosso pesadelo acabasse.] Se na primeira oração tiver Sujeito + verbo de ligação, a segunda oração exercerá a função de predicativo do sujeito), então a segunda oração será oração subordinada substantiva predicativa.

[O mundo tem muita esperança] [de que os jovens cuidem bem do planeta.] Se a segunda oração for complemento de um nome na primeira oração, a segunda oração exercerá a função sintática de complemento nominal da primeira, então a segunda oração será uma oração subordinada substantiva completiva nominal.

[Sempre fazia ao pai o mesmo pedido]:[que ele nunca vendesse o casarão.] Se as orações vierem separadas por dois pontos, a segunda oração será uma oração subordinada substantiva apositiva.

[O sonho de Betinho, [que o Brasil fosse menos desigual], ainda está longe.] Será oração subordinada substantiva apositiva se a segunda oração for uma explicação da oração anterior.

Observe!!! [É importante] [que você descanse. [É importante o descanso.] – Que você descanse pode ser substituída por “o descanso”

Observe! “descanso” é um substantivo. Por esta razão, a oração subordinada é substantiva. Uma boa dica é substituir a oração subordinada pelo pronome substantivo “isso”. Se der certo a substituição, então podemos dizer que a oração subordinada é substantiva.

A oração subordinada substantiva é separada da oração principal por uma das conjunções integrantes a seguir: “que” ou “se”. Essas conjunções sempre iniciarão as orações subordinadas substantiva. Na separação das orações no período, você deverá separar a oração subordinada da oração principal conforme os exemplos acima.

Observe que um colchete abre a oração principal e depois fecha. A seguir, o outro colchete abre a oração subordinada, imediatamente antes da conjunção integrante “que” e fecha no fim da oração. Assim: [É importante] [que você descanse.]

Aprofundando nas orações subordinadas substantivas subjetivas

Exercem a função sintática de sujeito da oração principal.

Ex.: [É importante] [que você permaneça na sala.] 1ª oração 2ª oração Oração principal (O.P.) Oração subordinada substantiva subjetiva (O.S.S.S.)

[É importante a permanência.] A permanência = sujeito / permanência = substantivo Ex.: [Convém] [que ele se esforce para o teste.] 1ª oração 2ª oração Oração principal (O.P.) Oração subordinada substantiva subjetiva (O.S.S.S)

[Convém o esforço.] O esforço = sujeito / esforço é substantivo

Ex.: [Foi anunciado] [que Pedro foi o vencedor do concurso.] 1ª oração 2ª oração Oração principal (O.P)

Oração subordinada substantiva subjetiva (O.S.S.S.) [Foi anunciado o vencedor] O vencedor = sujeito / vencedor é substantivo

Existem três estruturas de oração principal que se usam com subordinada substantiva

subjetiva: Verbo de ligação + Predicativo + Oração subordinada substantiva subjetiva.

Ex.: [É necessário] [que façamos nossos deveres.] Verbo unipessoal + Oração subordinada substantiva subjetiva.

(Verbo unipessoal só é usado na 3ª pessoa do singular; os mais comuns são convir, constar, parecer, importar, interessar, suceder, acontecer)

Ex.: [Convém] [que façamos nossos deveres.] Verbo na voz passiva + Oração subordinada substantiva subjetiva.

Ex.: [Foi afirmado] [que você subornou o guarda.] [Esclareceu-se rapidamente][que, no acidente, houve falha nos freios do ônibus.]

Exercícios

1. Separe os períodos por subordinação a seguir, circulando as conjunções integrantes e sublinhando os verbos. Informe qual é a oração principal e qual é a oração subordinada substantiva

a) Não seria nada agradável se eles descobrissem toda a verdade.

b) Foi divulgado pela imprensa que o governo reduziria os impostos.

c) Na listagem não constava que você tivesse votado.

d) Nunca nos interessou que ele contribuísse com sugestões para o projeto.

e) Depois daquela confusão, era pouco provável que ele permanecesse na cidade.

2. Transforme os períodos compostos do exercício “1” em períodos simples, substituindo as orações subordinadas por termos com a mesma função sintática. (Deixe 12 linhas)


 

Dia:23-02-2015

Revisão – Análise sintática

Objetivos: Definir o que são frases, orações e períodos, e como se organizam em um texto; Compreender os aspectos de um texto; Diferenciar o período simples do período composto; Conhecer os recursos gráficos na construção de frases, orações e períodos. Conhecer o papel da locução verbal dentro de uma oração.

O QUE É UM TEXTO? É um enunciado que faça sentido. O texto pode ser verbal ou não verba. O texto verbal se constitui através da palavra escrita ou falada. Já o texto não verbal, através de imagens, mímicas, gestos etc. Tente ler o texto a seguir e responda a questão.

1. (Enem 2011 – Questão 127 – prova azul) O texto é uma propaganda de um adoçante que tem o seguinte mote: “Mude sua embalagem”. A estratégia que o autor utiliza para o convencimento do leitor baseia-se no emprego de recursos expressivos, verbais e não verbais, com vistas a:a) ridicularizar a forma física do possível cliente do produto anunciado, aconselhando-o a uma busca de mudanças estéticas.

b) enfatizar a tendência da sociedade contemporânea de buscar hábitos alimentares saudáveis, reforçando tal postura.

c) criticar o consumo excessivo de produtos industrializados por parte da população, propondo a redução desse consumo.

d) associar o vocábulo “açúcar” à imagem do corpo fora de forma, sugerindo a substituição desse produto pelo adoçante.

e) relacionar a imagem do saco de açúcar a um corpo humano que não desenvolve atividades físicas, incentivando a prática esportiva.

AGORA VEREMOS COMO UM TEXTO VERBAL É CONSTITUÍDO

Frase – oração e período Frase: Todo enunciado com sentido. A frase pode ter verbo ou não.

Ex.: Silêncio! Ex.:Socorro! Ex.: Que lindo presente! Ex.: O garoto é esperto. Ex.: Clara é uma menina entusiasmada.

Frase com verbo é chamada de frase oracional. Frase sem verbo é chamada de frase nominal.

Oração: É toda frase que possui um verbo ou uma locução verbal.

Ex.: Clara é uma menina entusiasmada. (1 oração) – 1 verbo

       O garoto que é esperto passou de ano. (2 orações) – 2 verbo

       Ele estava estudando. (1 oração) – 1 locução verbal

Locução verbal ou perifrástica: É formada por dois verbos que se unem e desempenham, em uma frase, o valor equivalente ao de um único verbo. É uma expressão composta por um verbo auxiliar e por um verbo principal no infinitivo ou no gerúndio. Dentre os verbos auxiliares de uso mais frequentes estão: estar, haver, ser, ter e ir.

Ex.: Ele está cantando agora. (= canta)

       Estamos fazendo todo o possível para encerrar logo o serviço. (= fazemos)

   Vou comprar todos os livros e alcançar o meu sonho de biblioteca pessoal. (=comprarei)

Atenção! Quando a locução verbal é formada pelos verbos auxiliares “ter” ou “haver” mais o particípio do verbo principal, tem-se um tempo composto.

Ex.: Ele já tinha saído para a escola quando você me ligou.

Terminação dos verbos principais nas locuções ou tempos compostos:

Formas Nominais Gerúndio -ndo Particípio -ado, -ido

Infinitivo -ar, -er, -ir

Período: É o enunciado formado por uma ou mais orações.

Período Simples: Possui apenas uma oração.

Período composto: Possui duas ou mais orações.

Ex.: Para os alunos, a prova foi maravilhosa! (Período simples) 1 oração

Para os alunos que estudaram, a prova foi maravilhosa. (Período composto) 2 orações

“Um deles perguntou-lhes familiarmente se iam consultar a adivinha”. (Machado de Assis) (Período composto) 2 orações

Para construir frase, oração ou período, é importante explorar alguns recursos gráficos os quais determinem:

a) A marcação do início e do fim do enunciado, ou seja, iniciar com letra maiúscula e finalizar com um ponto final (.), um ponto de exclamação (!), um ponto de interrogação (?) ou reticências (…).

b) A reprodução, no ato da escrita, da melodia e da entonação comuns ao ato da fala, ou seja, marcar com a pontuação adequada na escrita para expressar a emoção do falante.

Exercitando

1. Eis os seguintes enunciados linguísticos. Analise-os atentamente e em seguida responda às questões que a eles se referem:

Momentos vida de cheia a imprevisíveis é.

Férias ordem de palavra nas diversão é a.

Ano este de realizações será muitas.

a) Em se tratando de discurso, esse apresenta-se como lógico e coerente com vistas a promover uma efetiva interação entre os interlocutores? Comente sua afirmativa.

b) No que se refere à ordem direta dos elementos constituintes de uma oração, os enunciados propostos retratam tal ocorrência? Caso não, reescreva-os de modo a atender a este propósito.

2. Os sinais de pontuação são fatores que constituem a essência discursiva em frases, orações e períodos, e que, tanto na fala quanto na escrita, os mesmos são preponderantes no sentido de revelar a intenção do emissor. Partindo-se desse pressuposto, analise o contexto em que foram empregados de acordo com as seguintes situações:

I- O presente que ganhei é maravilhoso.

II- O presente que ganhei é maravilhoso!

III – Um presente , maravilhoso, eu ganhei.

3. (Fund. Carlos Chagas) O período seguinte foi pontuado de cinco formas diferentes. Leia-o e selecione a letra que corresponde ao período de pontuação correta, justificando sua escolha:

a – ( ) Prezados colegas deixemos agora a boa conversa, de lado!

b – ( ) Prezados colegas deixemos agora, a boa conversa de lado!

c – ( ) Prezados, colegas, deixemos agora, a boa conversa de lado!

d – ( ) Prezados colegas deixemos agora a boa conversa de lado!

e – ( ) Prezados colegas, deixemos agora a boa conversa de lado!

4. Atribua o conceito de frase, oração ou período às lacunas a seguir, levando em consideração o discurso por elas apresentados:

a – Nossa! Que dia belo! ______________________

b – Preciso revelar-lhe um grande segredo. ___________________

c – Participamos da reunião, embora não tivéssemos sido convocados. ___________

d – “E agora, José? _______________

e – Durante a viagem, visitamos lindos lugares. ___________________

f – Não me peças para perdoar-lhe, pois ainda estou magoada. ____________


 

Dia:09-02-2015

Sejam bem-vindos, queridos alunos!!!

Primeiro momento

Para darmos início ao nosso primeiro dia de aula, gostaria de separar o primeiro momento para me apresentar. Logo a seguir irei conhecer não só aqueles alunos que ainda não conheço, como também, conhecer melhor os alunos que já conheço. Para isso, vou distribuir entre vocês algumas imagens que têm como tema “as Vanguardas Europeias”. Cada imagem tem sua cópia. A proposta é que vocês se espalhem pela sala buscando o par da imagem que cada um de vocês tem nas mãos. Após encontrar o seu par, irão sentar perto um do outro. Eu darei um papel com algumas perguntas que um fará para o outro (uma espécie de entrevista). Depois que todos tiverem feito as entrevistas, irei pedir para cada aluno apresentar o seu parceiro. Perguntas: Nome? Veio de outro colégio? Qual? Se estudou neste colégio, qual foi a sua professora no ano passado? O que você espera do curso este ano? O que você vai fazer para que o 3º ano seja um sucesso para você? Por que escolhi as imagens de vanguarda? Porque esse será um assunto que iremos discutir em nossa sala de aula, neste ano. Preenchimento de algumas perguntas.

Segundo momento

Links para estudar em casa – Preparação para depois do carnaval (No menu “Aulas-vídeo”, no site da professora Cláudia) Clicar no link do vídeo “Vanguarda Europeia” Livro a ser adotado: Novas palavras Site da professora Cláudia: https://professora-claudiamarques.comunidades.net

Falar sobre a avaliação e a recuperação paralela.

Falar sobre o currículo mínimo

Falar sobre o projeto “Semana de Arte Moderna”

Finalizando Mensagem de volta às aulas

FAÇA ACONTECER!!!!!!

Quase não existe diferença visível entre o atleta vencedor e o que chega por último. Ambos possuem o mesmo número de músculos para trabalhar. Ambos jogam com as mesmas regras e usam equipamentos semelhantes. Porém, o vencedor é o que tem a determinação de vencer. O vencedor é aquele que faz o que é preciso, treina dia após dia, esforça-se um pouco mais a cada treino, é capaz de visualizar sua passagem pela linha final à frente do resto. Tanto o vendedor melhor pago quanto aquele que raramente realiza uma venda possuem os mesmos talentos e recursos. A diferença está no que eles fazem com o que têm. Tanto o escritor que mais vende quanto o que nunca publicou nada possuem o mesmo dicionário cheio de palavras para trabalhar. A diferença está no que eles fazem com o que têm. Você já possui a matéria-prima para o sucesso e a realização. Você possui o necessário para atingir a grandiosidade em tudo que você quiser. Você tem dentro de si o potencial para conquistas extraordinárias. Ninguém é mais nem menos equipado para o sucesso do que você. Mas é você quem deve fazê-lo acontecer, e é quem tem que assumir o compromisso e fazer o que for necessário para atingir a grandiosidade de que é capaz. Você tem o que é preciso.